São Luís - Os jogos de azar, além de ser considerado uma contravenção penal, também pode envolver crime como de associação criminosa, lavagem de dinheiro e contar com a participação de servidores públicos. Estas informações foram declaradas pelo delegado-geral da Polícia Civil, Armando Pacheco, durante coletiva ocorrida ontem sobre a divulgação da Operação Caça – Níquel.
O superintendente estadual de Combate à Corrupção (Seccor), Roberto Wagner; e os delegados Luciano Bastos e Viviane Fontenelle também participaram da coletiva, na sede da Polícia Civil, na Beira-Mar. Luciano Bastos informou que a polícia vem investigando esse caso há três meses e conseguiu identificar, pelo menos, 11 pessoas suspeitas na capital de cometerem esse tipo de contravenção.
Os policiais durante o cerco policial conseguiram cumprir 19 mandados de busca e apreensão. Um total de oito endereços de residências de investigados foram revistados como também casas de jogos, localizadas no Sítio Leal, João Paulo, Olho d´Água, Vila Embratel, Parque Timbira, Cohab, Areinha, Parque dos Nobres, Centro, Parque Pindorama e Maracanã. “Muitos dos imóveis não levantam suspeitas, pois, são casas em áreas comerciais”, frisou Luciano Batos.
Ele ainda informou que mais de 200 máquinas de caça-níquel foram apreendidas, documentos, dinheiro, cinco veículos de luxo e blindados como também três pessoas foram conduzidas até a sede da Seccor, no São Francisco, mas, após serem ouvidas, acabaram sendo liberadas.
Armando Pacheco declarou que a polícia ainda está fazendo o levantamento do valor movimentado pelos investigados e tentar constatar se há agentes públicos envolvidos nessa esquema criminoso. “Os jogos de azar pode haver envolvimento ao crime organizado, lavagem de dinheiro e contar com a participação de servidores públicos”, frisou o delegado.
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