Paraguai

Ronaldinho e Assis pagam R$ 1,1 milhão e podem voltar ao Brasil

Após quase seis meses presos no Paraguai, justiça homologa acordo entre brasileiros e Ministério Público; defesa dos irmãos tenta providenciar autorização para voo, que pode sair até esta terça

Com informações do GE

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
(Ronaldinho Gaúcho e Assis)

São Paulo – Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis, poderão voltar ao Brasil após 171 dias presos em Assunção por uso de passaportes falsos para entrar no Paraguai. Os dois foram liberados nesta segunda-feira pelo juiz Gustavo Amarilla, que aceitou o acordo proposto pelo Ministério Público do Paraguai – e que foi aceito também pela defesa dos brasileiros.

A defesa do jogador brasileiro e seu irmão acredita que ambos devem conseguir a liberação até a próxima quarta-feira.

Pelos termos do acordo, Ronaldinho deve pagar US$ 90 mil de multa (cerca de R$ 504 mil) e, Assis, outros US$ 110 mil (R$ 616 mil). Assis também se compromete diante de uma autoridade federal a cada quatro meses. Esse valor será descontado dos US$ 1,6 milhão que eles haviam depositado como fiança quando mudaram para o regime de prisão domiciliar, em abril. A maior parte desse dinheiro (US$ 1,4 milhão, ou R$ 7,84 milhões) será devolvida a Ronaldinho e Assis.

Atualmente, devido a pandemia, para sair do Paraguai é preciso uma autorização especial do Centro de Coordenação Interinstitucional do Conselho de Defesa Nacional (Codena). Assim que os irmãos obtiverem a liberação, eles embarcam em um voo fretado para o Rio de Janeiro. A expectativa, no entanto, é que a autorização venha ainda na manhã desta terça (25).

“A Justiça condena Roberto Assis a cumprir dois anos pelo uso de documentos públicos de documento falso, mas também o beneficia com a suspensão dessa condenação. É um instituto do direito paraguaio, que permite ao réu ir pagando essa condenação desde que cumpra os requisitos”, declarou o juiz.

Ronaldinho Gaúcho e Assis são acusados de usarem passaportes falsos para entrar no Paraguai. Os dois foram presos em 6 de março e ficarem por cerca de um mês em um presídio de segurança máxima no país. Em abril, a Justiça do Paraguai aceitou a transferência para prisão domiciliar, em um hotel de Assunção, após fiança de US$ 1,6 milhão (o equivalente a cerca de R$ 8,5 milhões).

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