Efeitos

Seis em cada 10 PMEs foram afetadas pela pandemia no Brasil

Impacto é maior entre empresas de pequeno porte (com até 49 funcionários), o maior contingente da amostra

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Entre as empresas de pequeno porte, 62,7% dos negócios perceberam efeitos negativos
Entre as empresas de pequeno porte, 62,7% dos negócios perceberam efeitos negativos (empresa queda / coronavirus / covid-19)

SÃO PAULO - Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das 2,8 milhões de empresas em funcionamento no país na segunda quinzena de junho, 62,4% (seis em cada dez) disseram ter sido afetadas negativamente pela crise do novo coronavírus. O impacto é maior entre empresas de pequeno porte (com até 49 funcionários), o maior contingente da amostra. Nesse grupo, 62,7% dos negócios perceberam efeitos negativos.

Entre os efeitos negativos da pandemia, metade das empresas em atividade (50,7%) relatou queda nas vendas ou redução nos serviços prestados na segunda quinzena de junho. A queda nas vendas foi sentida por 51% das empresas de pequeno porte. Serviços e comércio foram os mais afetados, a pandemia afetou 65,5% de um total de 1,2 milhão de empresas do setor de serviços, especialmente aqueles prestados às famílias. No comércio, 64,1% entre 1,1 milhão de empresas foram afetadas, com maior percepção de reflexos negativos no segmento de veículos, peças e motocicletas (74,9%).

“O mundo está vivendo o que eu chamo de Coronacrise, uma crise de saúde que está causando sérios impactos econômicos, com reflexos diretos nas atividades das empresas. Os empreendedores precisam se reinventar, criar novos modelos de negócio, pois, novos negócios vão surgir para atender novas demandas de mercado e de consumo. A diferenciação será uma arma eficaz nesse processo de mudança do empresário, do comércio e do consumo”, Pedro Superti, especialista em diferenciação de negócio.

Para uma pequena empresa, ficou claro que agora não basta mais contar com os clientes habituais. Por isso, Pedro sinaliza alguns caminhos, como o de ações on-line. “Uma presença online forte, com pessoas que acompanham você nas redes sociais e indicam você para conhecidos passou de ser opcional para item obrigatório. Não é momento de ficar em silêncio”, conclui.

E ele ressalta: “ser visto e lembrado durante o isolamento é a grande chance de ter vendas novamente. Principalmente se a perspectiva de termos duas ou três ondas de isolamento prevista por especialistas se concretizar”.

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