Lazer arriscado

Público lota Avenida Litorânea no feriado alusivo a São Pedro

Abertura de bares e restaurantes, desde o último fim de semana, levou ao aumento da frequência de pessoas na orla marítima; muitos banhistas foram flagrados sem usar máscaras de proteção

Daniel Matos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Trecho da Litorânea no Caolho foi o mais frequentado no feriado
Trecho da Litorânea no Caolho foi o mais frequentado no feriado (litorânea lotada)

A Avenida Litorânea recebeu público expressivo ontem, feriado alusivo ao Dia de São Pedro. Banhistas, praticantes de esportes e famílias inteiras lotaram o trecho da orla marítima de São Luís entre as praias de São Marcos e Caolho. Grande parte dos frequentadores não usava máscara durante o passeio nas praias, elevando o risco de uma segunda onda de contágio pelo novo coronavírus na região metropolitana de São Luís.

A maior concentração de público foi registrada na Praia do Caolho, já no final do prolongamento da Litorânea. Nessa faixa litorânea, vendedores ambulantes aproveitaram para faturar com a venda de água de coco, lanches, brinquedos e até bebidas alcoólicas.

Os frequentadores se dividiram entre o calçadão e a areia. Enquanto uma parte aproveitava a brisa e contemplava o mar, só ou acompanhada, outra se preferiram a areia, para jogar futebol, tomar sol ou dar um mergulho.

Os praticantes de kite surf deram um espetáculo à parte, colorindo o céu, tornando o cenário ainda mais aprazível. Com suas pipas e pranchas, os praticantes faziam manobras radicais na água, produzindo imagens que atraíram vários olhos. “O sol brilhando, o calor e a beleza do mar estavam muito convidativos. Por isso, resolvemos passar o feriado na praia”, destacou o autônomo Antônio Rodrigues, que levou a família inteira para um passeio na Litorânea.

Sem máscaras

Grande parte das pessoas que curtiram o feriado na orla não usava máscaras, contrariando o decreto que prevê o uso de máscaras por todos os maranhenses em locais públicos. Muitos também não se preocuparam a manter o distanciamento social e se juntaram em perigosas aglomerações.

O espaço que deve ser guardado entre os veículos, tal qual ocorre nos shopping centers, também foi desrespeitado. Do início ao fim da avenida, eram raras as vagas de estacionamento e aproximação entre, carros e motocicletas , predominantes na área, representou outro perigo de contaminação pelo novo coronavírus.

Outra situação temerária foram os mergulhas, pois o trabalho de análise da água do mar para aferir o nível de lançamento de esgoto está suspenso durante a pandemia.

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