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César Pires foi o primeiro parlamentar maranhense a propor lei anticorte

Em 2017 parlamentar apresentou projeto que foi aprovado por unanimidade na Assembleia. Lei foi vetada por Flávio Dino na época.

José Linhares Jr

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Deputado César Pires comemorou sanção de projeto
Deputado César Pires comemorou sanção de projeto (César Pires)

O deputado César Pires (PV) comemorou a sanção da lei federal que proíbe a suspensão do fornecimento de energia elétrica em vésperas de feriados e finais de semana. Pires foi o primeiro parlamentar maranhense a apresentar projeto com esse objetivo. Em julho de 2017 a Assembleia Legislativa aprovou proposta que impedia o corte de energia em vésperas de finais de semana e feriados. Apesar de aprovada, a lei foi vetada pelo governador Flávio Dino.

Na época o projeto do deputado foi aprovado por unanimidade. Na ocasião o deputado comemorou a aprovação por considerar que a nova lei beneficiaria milhares de famílias que, por dificuldades financeiras diversas, atrasavam o pagamento de suas contas de energia elétrica e eram penalizadas com o corte do fornecimento às sextas-feiras ou vésperas de feriados, quando dificilmente conseguiam quitar de imediato seus débitos.

“Mas o governador não foi sensível às necessidades da população e vetou nosso projeto. E para nossa surpresa, ao votar o veto em junho do ano passado, ele conseguiu convencer o plenário a manter sua vontade, mesmo já havendo decisão do Superior Tribunal de Justiça reconhecendo a legalidade de uma lei estadual idêntica, do Paraná”, lamentou César Pires.

Depois que o governador Flávio Dino barrou o projeto de César Pires, outros parlamentares maranhenses apresentaram proposta com o mesmo teor. No ano passado, foi a vez do deputado Duarte Júnior tentar, mas foi barrado na Comissão de Constituição e Justiça, gerando enorme polêmica. Só que agora o benefício virou lei após ser proposto pelo senador Weverton Rocha e aprovado no Senado Federal.

“O governador foi incapaz de admitir que um deputado de oposição pudesse atender a uma necessidade da população, por isso barrou meu projeto sem pensar no povo. Lamentavelmente, os maranhenses foram obrigados a esperar três anos para terem esse direito”, concluiu ele.

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