Museus e novas regras

Depois de muitas semanas fechados, alguns museus na Europa reabriram suas portas. Apesar disso, a pandemia do coronavírus causou grandes mudanças nas regras de visitação. Entre as obrigatoriedades, está o uso de máscaras em todos os estabelecimentos dos museus. Além disso, muitos adotaram percursos de mão única, para evitar aglomerações e contato excessivo entre os visitantes, que devem se manter distantes um dos outros em pelo menos um metro e meio.

Live com Luiza
“Mulher e Empreendedorismo – em tempos de crise a união faz a diferença!” é o tema da live promovida pela Associação Comercial do Maranhão e que terá como convidada Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil.
Com transmissão pelo Instagram da entidade (@acmma01), a live será na próxima quarta-feira, às 18h.
Destaque para a mediação de Jacira Quariguasi Haickel, do Hotel Blue Tree e presidente do Conselho da Mulher Empresária, e a participação de Magnólia Rolim, do Grupo Rolim e vice-presidente da ACM.

Live com Luiza 2
Por falar no Magazine Luiza, no fim de março deste ano o grupo criou uma plataforma digital de vendas, a “Parceiro Magalu”, para auxiliar micro e pequenos varejistas e profissionais autônomos a manter seus negócios durante o período de crise em meio à pandemia do novo coronavírus.
Durante o lançamento, a empresa afirmou que o Brasil tem cerca de 5 milhões de empresas varejistas, a maior parte delas com faturamento de até 5 milhões de reais.
No entanto, apenas cerca de 50 mil atuam no comércio digital.

Aulas online
Com a tecnologia como aliada o Colégio Dom Bosco acaba de retomar as aulas online após um mês de férias antecipadas.
Agora, os alunos de todas as séries recomeçaram os estudos, e já bem melhor adaptados a essa nova rotina de isolamento social e aulas remotas imposta pela pandemia.
A Diretora Pedagógica do Dom Bosco Raíssa Murad enfatiza que o desenvolvimento de crianças e jovens é contínuo, e todos podem aprender grandes lições, mesmo em uma situação tão adversa como essa.

Aulas online 2
Antes de retomar as aulas todo o corpo docente, mentoras, assistentes e equipe de gestão da escola participaram da tradicional “Semana Pedagógica DB”, evento anual, e que agora foi virtual mas igualmente relevante.
O encontro teve como objetivo central a formação e desenvolvimento de todos nas novas ferramentas e plataformas para ensino remoto, além de dar um suporte à saúde mental da equipe.
A programação contou com a participação de Lourdes Atié, renomada socióloga e educadora, que falou sobre a importância da escola e do professor nesse momento de pandemia e no pós pandemia.

TRIVIAL VARIADO

Quem circula de nova idade hoje é o empresário Amaro Santana Leite, que juntamente com a esposa Ana Lucia Albuquerque e alguns amigos haviam planejado uma régia comemoração em Nova York. Com o início da pandemia os planos de viagem foram adiados.

Esta coluna cochilou ao antecipar para ontem o aniversário de José Maurício de Macedo Santos, ex-secretário de Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Governo Roseana Sarney. Na verdade, ele rasga folhinha é hoje para celebra os seus bem-vividos 70 anos de idade.

Caiu o número de americanos que acham exagerada a cobertura jornalística da pandemia. Conforme o Pew Research Center, 62% acreditavam, em março, que a mídia supervalorizou as notícias sobre a covid-19. Em abril, eram 48%. Em breve, os dados de maio.

O governo já tem indícios de que não será possível reabrir as escolas no fim de maio ou no início de junho, como planejado. Como o Maranhão ainda não atingiu o pico da pandemia, é bem possível que a retomada das aulas presenciais seja postergada para agosto. É anotar e conferir.

Embora o mundo político já admita como certo o adiamento das eleições para dezembro, há parlamentares entre nós que vão na contramão. Acham que as eleições acontecerão em outubro mesmo. A questão é saber como fazer eleição sem aglomerar.

Em meio à pandemia do coronavírus, “Um Dia de Chuva em Nova York”, mais novo filme do genial Woody Allen, se tornou a maior bilheteria no último fim de semana. Com os cinemas ao redor do mundo de portas fechadas, só os números da Coreia do Sul e da Noruega foram contabilizados pelo agregador Box Offic Mojo.

DE RELANCE

Depois daquele beijo
Para retomar produções paradas pela pandemia da covid-19, indústria audiovisual planeja medidas que impactarão profissionais e espectadores. Ninguém ainda arrisca dizer uma data exata para a retomada de gravações de novelas, séries, filmes e programas de entretenimento na TV, paralisadas pelo coronavírus. Antes de quando gravar, a preocupação deste momento é como gravar.

Depois daquele beijo 2
A indústria do entretenimento já estuda uma adaptação da realidade do distanciamento social em frente e atrás das câmaras. Questões como cuidados com a saúde das equipes e o contato físico entre atores estão sendo discutidas. Cenas com abraços, beijos, sexo, festas e casamentos, tão presentes na ficção e até delineadoras das tramas, podem ficar comprometidas.

Depois daquele beijo 3
No Brasil, roteiristas, produtores e sindicatos de trabalhadores do setor estão participando de reuniões para definir novas diretrizes para a retomada das gravações. A inspiração vem de Hollywood, que já pensa em medidas para que a maior indústria audiovisual do mundo não fique parada por muito tempo. Circula entre produtores nos Estados Unidos um documento em que estão sendo coletadas sugestões para a retomada das gravações em um cenário sem cura ou vacina para a covid-19 e, ao mesmo tempo, sem colocar a saúde de ninguém em risco.

Vexame capitalista
Nestes tempos de coronavírus, pela primeira vez e com intensidade inédita, governos e empresas olham para as cidades como um todo. A falta de oportunidades que afasta milhões de pessoas do mercado de consumo não faz parte do capitalismo. Ao contrário. Na lógica capitalista, quanto mais gente com dinheiro, mais riqueza, mais empregos, mais lucros, mais impostos e mais bem-estar. O Brasil é, sob esse prisma, um vexame capitalista.

Vexame capitalista 2
Nunca antes as periferias receberam tanta atenção, fruto da solidariedade de pessoas e empresas. Doações de alimentos, máscaras, roupas. Não apenas itens materiais, mas a presença do Estado e da sociedade organizada em áreas até então invisíveis das grandes cidades. O vírus transita vorazmente da favela ao bairro nobre. E vice-versa. Diferentemente da desigualdade, o novo corona é contagioso. Nos obriga a buscar soluções coletivas e a aceitar que a bolha é ridiculamente frágil. Suas paredes não resistem sequer a um micro-organismo invisível.

Método de compras seguro
Até onde sei, a ideia não prosperou em São Luís, mas foi bem aceita em outras capitais do país. Os shoppings, à procura de métodos de compra seguros, aderiram ao sistema de drive-thru em seus estacionamentos. Embora a procura ainda esteja retraída, lojistas asseguram que a modalidade tem contribuído para mitigar as perdas provocadas pela pandemia. Parte dos empreendimentos estreou o drive-thru para o Dia das Mães e decidiu prolongá-lo até a reabertura definitiva.

Efeitos da pandemia
Os sistemas de entrega de produtos a pessoas a bordo de automóveis, conhecido como drive-thru, ou de envio das mercadorias no endereço combinado (delivery) são duas opções possíveis para substituição provisória das feiras livres em São Luís, por causa dos efeitos da pandemia. A transformação das feiras em centros de entrega de produtos nos carros seria a forma de buscar recuperar parte da movimentação perdida devido à necessidade de isolamento como medida protetiva a fim de evitar a disseminação do coronavírus.

Atuação conjunta
O Serviço Social da Indústria do Maranhão (Sesi-MA), atendeu a um pedido da Defensoria Pública do Estado do Maranhão e fez a distribuição e entrega de 350 kits de higiene para idosos, contendo sabão líquido, sabão em barra e álcool em gel, além de 800 máscaras. A atuação conjunta entre as duas instituições vai beneficiar entidades cuidadoras da terceira idade em dez municípios maranhenses.

Para escrever na pedra:
“Só nos recordamos verdadeiramente daquilo que nos era destinado. A memória não lê as cartas alheias”. De Vilheim Ekelund.

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