Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20

O vírus levou os Nesello

O Covid-19 tem sido devastador com a família Nesello, oriunda do Rio Grande do Sul e aqui radicada há mais de meio século, Primeiro levou o empresário Plínio Nesello. E ontem foi a vez de sua esposa, Sônia Nesello, 75 anos. A melhor homenagem que podemos fazer a quem se foi é manter-se vivo, mil modos de cultivo da sua presença constante. O canto não se entrega a quem lhe faz sombra. Seja a morte o que for, nada pode contra a esperança.

NÃO HÁ previsão de quando cenas como esta, nos restaurantes mais badalados da cidade, poderão ser repetidas. Resta-nos como consolo, o registro com o Chef Lucio Diniz, em que são vistos Clorisval e Tiana Gomes Pereira, o Repórter PH e Ana Lúcia Albuquerque e Amaro Santana Leite.
NÃO HÁ previsão de quando cenas como esta, nos restaurantes mais badalados da cidade, poderão ser repetidas. Resta-nos como consolo, o registro com o Chef Lucio Diniz, em que são vistos Clorisval e Tiana Gomes Pereira, o Repórter PH e Ana Lúcia Albuquerque e Amaro Santana Leite.

Voltar a abraçar
Olhar, conversar e acenar apenas a distância.
No último domingo, Dia das Mães, foram esses os gestos possíveis para filhos e mães que puderam optar pelo distanciamento social no combate à pandemia da covid-19.
Depois de quase dois meses de um afastamento necessário, surgem as lembranças de como os encontros ocorriam antes da atual situação e como serão quando o mundo se estabilizar.

Voltar a abraçar 2
Esta coluna ouviu filhos e mães sobre a separação necessária e os planos para ali na frente.
Os desejos deles foram, praticamente, iguais. E a distância não foi capaz de afastar o que está conectado pelo coração.

Voltar a abraçar 3
Com o número de infectados e mortos pela covid-19 crescendo a cada dia no Brasil, ainda é impossível fazerem planos mirabolantes para um futuro longe da doença.
Quando os fazem, porém, acalentam desejos agora valorizados e que em outros tempos eram considerados comuns, como dar um abraço apertado, fazer um cafuné no cabelo, um carinho no rosto ou, simplesmente, dar a mão ou o braço e caminhar um ao lado do outro livremente pela rua.

Todos chamam o síndico
Os síndicos nunca ficaram tanto em casa e nunca trabalharam tanto como nesta pandemia.
Com o distanciamento social, a percepção dos moradores em relação a barulho, sujeira, segurança e tudo o que envolve a convivência entre condôminos aflorou.
É queixa de móvel arrastando, criança correndo, música alta, funcionário sem máscara.
As pessoas estão com os nervos à flor da pele, então, qualquer coisinha, acionam o síndico.

Futuro do cinema
Donos de cinemas, sobretudo nos Estado Unidos, estão pensando no futuro de seu negócio em razão da pandemia de coronavírus, que fechou salas, cancelou lançamentos e interrompeu produções, e também por episódios que apontam para um possível novo horizonte na indústria.
A discussão surgiu com o filme de animação Trolls 2, que acabou indo direto para as plataformas digitais, onde faturou cerca de US$ 100 milhões.
No Brasil, o lançamento nos cinemas está previsto para o dia 8 de outubro.

TRIVIAL VARIADO

Tudo é uma questão de ponto de vista. O coronavírus, por exemplo. Você pode vê-lo como um vírus democrático, e é verdade. Não importa se você é pobre ou rico, se está na América ou na Europa, se é branco ou pardo, se tem 30 ou 60 anos, se é do Primeiro ou do Terceiro Mundo. O vírus atinge a todos e iguala tudo, pessoas e países.

No passado, quando surgia a notícia de que em algum lugar havia determinada doença, todos nos colocávamos a pensar e se instalava o medo. Não se sabia detalhes nem o que fazer caso chegasse aonde estávamos. Era o medo resultante da escassez de informações.

No assunto: hoje, tendo o maldito coronavírus se alastrado, ganhando todos os espaços do planeta, somos abastecidos de informações. Instala-se o medo, não há como ignorar, fruto do excesso de informações.

Ou seja: a evolução humana, por ironia, ora gera preocupação por desconhecimento, ora por abundância de conhecimento. Cabe-nos, acreditando na ciência e confiando no Grande Criador, aceitar o medo como sinalizador do melhor caminho a ser percorrido.

Em São Luís tem sido comum ver pessoas colocando a máscara no queixo, com nariz e boca desprotegidos, ou baixando a máscara ao falar ao telefone e gravar áudios no celular. Caminhando pelas calçadas, alguns não resistem em pendurá-la em uma orelha só.

Em conversa com um infectologista local ouvi dele que é natural que haja dificuldade, uma vez que isso acontece até com os profissionais da saúde. A máscara incomoda e coça. É necessário tempo para se adaptar, avalia .

Tem mais: não se pode levar a mão na máscara, mesmo que incomode. Não se pode tocar nela. Mas isso vai da insistência das pessoas no uso, é questão de costume, de automação. Se for colocar a mão na máscara, é preciso higienizar a mão antes e depois de mexer nela.

Do diretor de novelas da Globo, Aguinaldo Silva: “Lockdown é o caramba. Vamos falar português claro? A tradução mais correta é ‘tranca rua’”. E completa: “já tem até um caboclo com esse nome”. Mas, vamos combinar? Nada a ver mesmo.

A Fiema, por meio do Núcleo de Acesso ao Crédito iniciou a semana com duas reuniões onlines por videoconferência com os superintendentes do Banco da Amazônia, Diego Lima e do Banco do Nordeste, Hailton Fortes.

No capítulo: o objetivo é saber sobre as ações de apoio das instituições financeiras para as empresas industriais maranhenses em decorrência dos impactos socioeconômicos gerados pela pandemia da covid-19, situação que coloca em risco a sobrevivência do parque fabril do Estado.

Os médicos do Piauí estão recebendo aplausos pelo tratamento avançado dado aos pacientes com coronavírus. Lá, o índice de mortalidade é baixo e o número de recuperados é alto.

Quem ainda está em fase de recuperação num hospital de Teresina é a socialaite maranhense Vitória Régia Rayol Salles. Superada a fase mais aguda da doença, ela se recupera muito bem e logo logo terá alta.

DE RELANCE

Um escudo universal
Gosto dos artigos de Nilson de Souza. Ontem ele lembrou que no começo parecia ridículo alguém usar máscara se não estivesse doente ou trabalhasse na área da saúde. As próprias autoridades disseram, mais de uma vez, que o equipamento de proteção deveria ser restrito a quem realmente necessitasse. Mas a virada foi rápida. Agora, o pano sobre o rosto torna-se obrigatório para proteger o próprio usuário e o próximo. Não há incoerência nisso: estamos aprendendo.

Um escudo universal 2
O exemplo da máscara serve para analisar uma previsão do filósofo alemão Peter Sloterdijk, autor de Crítica da Razão Cínica, que aponta para um mundo mais colaborativo depois da pandemia. Também isso parece incoerente no momento em que governantes de grandes potências acusam-se mutuamente e a guerra por respiradores evidencia o pior do ser humano.

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Observando-se esses episódios, a tendência parece ser o fechamento de fronteiras e o isolamento. Mesmo isso, na visão do filósofo germânico, pode ser positivo: “O bem-estar da saúde nacional também ajuda os vizinhos” – disse numa entrevista ao jornal El País. Ou seja: se todos forem cuidadosos com a saúde em seus territórios, estarão contribuindo com os demais.

Um escudo universal 4
É mais ou menos o que se está descobrindo agora em relação à máscara. Sloterdijk prevê uma espécie de escudo universal (de cuidados com a saúde) que proteja todos os membros da comunidade humana. E prega uma declaração geral de dependência universal.

Um escudo universal 5
Será que o vírus exterminador deixará essa lição para os sobreviventes? Espero que sim, embora não me iluda muito. Hoje parece evidente o nosso equívoco de gastar milhões e milhões em armamentos letais, que se tornam inúteis diante de um invasor microscópico. Também parece obviamente insensato acumular riquezas e poderes que nada valem na hora angustiante da falta de ar.

Um escudo universal 6
Nilson conclui o seu raciocínio dizendo que o que parece claro hoje tende a se tornar nebuloso amanhã e, muito provavelmente, a desaparecer com a volta da normalidade – seja ela qual for. Ainda assim, ele pontua que já nem se importa muito se voltaremos a ser os mesmos de antes, bons e maus, sensatos e insensatos, solidários e egoístas, pacifistas e belicistas, democráticos e autoritários. Isso saberemos administrar. Todos nós só queremos que esse filme de terror acabe logo!

Nova cara da aviação
O pouso forçado do tráfego aéreo internacional em razão da pandemia do coronavírus precede mudanças importantes que devem ocorrer nos voos. Em países que começam a flexibilizar as regras de isolamento, como China, Alemanha e Estados Unidos, medidas rigorosas de controle de passageiros, limpeza de aeronaves e restrição nos serviços de bordo
começam a ser adotadas - em parte, algumas já são replicadas no Brasil.

Apertem os cintos
O impacto do coronavírus no mercado de aviação nos EUA é o mais vigoroso do mundo. Queda de 94% no tráfego aéreo. Nos voos mantidos, média de 23 passageiros em cada avião. 6.215 aviões estão estacionados em aeroportos ou depósitos em desertos.

Para escrever na pedra:
“A única coisa constante é a mudança”. Verso famoso de Heráclito

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