Empregos

Covid-19: empregos mantidos no Fluminense

Em uma live no Instagram com o juiz do trabalho Marcos Dias de Castro, o presidente do Tricolor carioca, Mário Bittencourt (advogado especializado em ações trabalhistas envolvendo clubes e jogadores de futebol) explicou os meandros desta escolha

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Todos os atletas assinaram um acordo e houve uma assembleia por videoconferência dirigida pelo sindicato
Todos os atletas assinaram um acordo e houve uma assembleia por videoconferência dirigida pelo sindicato (Flumiense)

Rio de Janeiro - Diferente de outros clubes do Rio de Janeiro, como Vasco e Flamengo, o Fluminense escolheu não demitir nenhum funcionário em meio à crise causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). Em uma live no Instagram com o juiz do trabalho Marcos Dias de Castro, o presidente do Tricolor carioca, Mário Bittencourt (advogado especializado em ações trabalhistas envolvendo clubes e jogadores de futebol) explicou os meandros desta escolha.

“Durante 18 anos fiquei na ponta onde estouram os problemas, vendo o clube ser condenado em centenas de verbas justamente por não ter paciência para negociar”, afirmou Mário, que disse que todos os atletas assinaram um acordo e houve uma assembleia por videoconferência dirigida pelo sindicato.

Segundo o dirigente tricolor, só foi possível a preservação dos empregos porque os que ganham mais aceitaram reduzir os vencimentos. “Tivemos um movimento bacana logo que paralisou o clube: nossos gerentes e diretores mandaram uma carta para mim propondo uma redução dos próprios salários em função das pessoas menos favorecidas”, declarou Mário, reiterando que até o momento não houve nenhuma demissão desde a paralisação do futebol em meados de março.

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