Reação

Classe empresarial contribui para enfrentar a Covid-19 no Maranhão

Em resposta a editorial publicado por O Estado, nove instituições destacaram, por meio de nota, iniciativas do setor para enfrentar a pandemia no estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
(corona nota)

Após editorial de O Estado, cobrando das entidades de classe do Maranhão que informem mais à população maranhense e atuem de forma mais efetiva, unindo esforços com o poder público para combater o novo coronavírus - tendo em vista o mundo, o Brasil e o Maranhão estarem envoltos em uma crise sem precedentes - nove dessas instituições empresariais assinaram nota conjunta se manifestando sobre suas contribuições.

Ao questionar as entidades de classe, O Estado, como veículo de comunicação, busca ser um agente para publicizar ações que estão sendo empreendidas, como bem diz a nota, “para a superação do atual cenário de crise provocado pela Pandemia da Covid-19 (novo coronavírus).

Na nota, a Associação Comercial do Maranhão (ACM), Associação dos Jovens Empresários do Maranhão (AJE), Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL), Federação das Associações Empresariais do Maranhão (Faem), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (Faema), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Maranhão (FCDL), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio), Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) – destacam ações nesse sentido.

Informam terem manifestado apoio às medidas restritivas sancionadas pelo Governo do Estado às atividades empresariais, como forma de controlar a expansão do vírus e conscientizar a população sobre a importância do distanciamento social.

Também afirmam que buscaram permanentemente manter a classe empresarial informada e capacitada para a tomada de decisão gerencial e a mitigação dos impactos econômicos da crise. Isso, por meio de campanhas publicitárias institucionais, cartilhas explicativas, comunicados de orientação, lives em redes sociais com especialistas em diversificados temas, disponibilização de espaços físicos para atendimento da rede de saúde, mobilização de empresários para doação de equipamentos e insumos para o sistema de saúde municipal e estadual, entre outras ações.

Concluindo a nota diz que as entidades de classe estão cumprindo o seu papel social de defender, agrupar, coordenar e orientar as empresas, as entidades empresariais, unidas e engajadas no mesmo objetivo de atravessar essa crise com a maior brevidade possível e preparar o estado para a retomada da economia, reforçam que estão e estarão sempre presentes ao lado dos maranhenses, do setor produtivo, da empresa local e dos empresários, contribuindo na formulação de estratégias e ações necessárias para o enfrentamento desta e de quaisquer adversidades.

Opinião

Realidade sem máscara

O Brasil está parado em razão da pandemia da Convid-19. O Maranhão também está parado, enquanto muitos continuam apenas assistindo à perda de vidas e ao desmonte da economia. Governo e prefeituras, por mais que ajam com medidas restritivas e adequação da rede de saúde, têm suas limitações e dependem do esforço coletivo, especialmente das entidades que representam os interesses dos trabalhadores e dos empresários.

Inventário de notas, ofícios, documentos e relatórios encaminhados ao poder público denotam a boa intenção de respeitadas entidades de classe no Maranhão, como Fiema, ACM, CDL, Sebrae, Fecomércio e outras. Mas boa intenção, no atual contexto, quando centenas de pacientes agonizam nos hospitais e milhares de famílias mal sabem o que vão comer amanhã, não é o bastante.

As entidades representativas de classe são muitíssimo bem estruturadas, com um farto acervo patrimonial e forte aparato de recursos humanos. O que a sociedade cobra hoje é que essas entidades mostrem engajamento efetivo, fora da zona de conforto dos gabinetes.

Que tergiversem menos e usem seus conglomerados na luta para salvar vidas ou para aliviar a fome dos que precisam. Há vários caminhos: cessão de espaços físicos para acomodação de donativos; uso de pessoal em campanhas de arrecadação de alimentos ou de equipamentos de proteção individual, na área de saúde; compra de equipamentos de uso hospitalar; campanhas de conscientização para o isolamento social da população; etc. São muitas as possibilidades.

O mais importante, agora, é que as entidades fortaleçam suas ações. Saiam do casulo e mostrem que têm interesse em agir coletivamente, em benefício de toda a população. É preciso ter foco e coragem para enfrentar o problema.

A sociedade não questiona o que as entidades têm feito no plano nacional. Mas o que essas entidades deixam de fazer em nossa casa, o Maranhão.

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