Pandemia

280 casos de Covid-19 são monitorados no Maranhão

Até o momento, há dois casos confirmados de coronavírus no Maranhão; os pacientes são uma mulher e um homem, que estão em isolamento domiciliar

Nelson Melo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
(coronavírus)

SÃO LUÍS- A cada dia, mais pessoas são monitoradas por suposta contaminação pelo coronavírus no Maranhão. Dois casos já foram confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) no último fim de semana, após resultado dos exames pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém, no Pará. Além destes, outros 280 estão sendo acompanhados como suspeitos pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS). Além disso, foram registrados 22 casos confirmados de H1N1 no estado.

A SES informou que, desde o início do monitoramento, foram notificados 418 casos de possível infecção por Covid-19 no Maranhão. Desse total, 280 continuam sendo acompanhados, e 87 foram descartados. Outros 49 foram excluídos por não atenderem aos critérios de definição de casos suspeitos, que são estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, o Centro de Testagem do Maranhão, localizado na Policlínica Diamante, em São Luís, está recebendo os casos suspeitos de Covid-19 para a coleta do material, a fim de realizar os exames laboratoriais e orientações sobre as medidas que devem ser tomadas até que saia o resultado. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Distribuição de casos
Sobre os casos notificados de Covid-19, no total são 418. Destes, 136 foram descartados, 280 mantidos como suspeitos e dois confirmados. Por município, a situação foi distribuída da seguinte forma: seis em Açailândia, dois em Arari, um em Bacabal, nove em Balsas, quatro em Barra do Corda, três em Barreirinhas, um em Buriticupu, um em Cândido Mendes, um em Carolina, 18 em Caxias, cinco em Chapadinha, um em Cidelândia, três em Codó, um em Coelho Neto, três em Coroatá, dois em Davinópolis, dois em Duque Bacelar, dois em Estreito, um em Eugênio Barros, dois em Governador Nunes Freire e um em Grajaú.

Além disso, há um em Igarapé do Meio, 14 em Imperatriz, um em Jenipapo dos Vieiras, dois em Matões, dois em Pedreiras, um em Peritoró, dois em Porto Franco, um em Presidente Dutra, um em Raposa, quatro em Santa Inês, um em São Benedito do Rio Preto, quatro em São José de Ribamar, 306 em São Luís, um em São Pedro dos Crentes, um em São Raimundo das Mangabeiras, um em Timbiras, quatro em Timon, um em Tuntum e um em Viana.

Confirmados
O primeiro caso foi confirmado pela SES na noite de sexta-feira, 20, depois de ter recebido o resultado laboratorial. Trata-se de um homem idoso, que não apresenta sintomas graves. Ele retornou de viagem a São Paulo. O paciente é morador de São Luís, de acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde. Assim que chegou à capital maranhense, compareceu, espontaneamente, ao Centro de Testagem, devido à coriza que o incomodava.

No teste, ficou detectado que ele estava com coronavírus. Ele está em isolamento domiciliar. O segundo caso foi confirmado no sábado. A SES informou que a paciente é oriunda da rede privada hospitalar. A mulher tem 37 anos, que também não apresenta sintomas graves. l

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Caso de H1N1

Enquanto o coronavírus se propaga no Brasil, outra preocupação é a gripe suína. Até o momento, foram contabilizados 22 casos de H1N1 no Maranhão este ano, segundo informações da SES. Além disso, 10 pessoas morreram, mas apenas um confirmado e dois descartados após análise feita pelo Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde. Outros sete estão sob investigação.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a orientação é que as pessoas mantenham hábitos de higiene, como lavagem constante das mãos com água e sabão, ou com uso de álcool em gel, e cobrir a boca e nariz com cotovelo ao tossir ou espirrar. “A SES informa que as Unidades de Pronto Atendimento têm garantido o atendimento a todos os pacientes que buscam o serviço, contudo, conforme protocolo de acolhimento com classificação de risco do Ministério da Saúde, os casos mais graves possuem prioridade e são transferidos para hospitais de referência. As UPAs do Araçagi, Vinhais, Itaqui-Bacanga e Parque Vitória, desde o início do ano, receberam a ampliação no quadro de médicos plantonistas para atendimento a demanda crescente comum neste período”, destacou a Secretaria.

Sobre o coronavírus

Os coronavírus são uma grande família viral, que é conhecida desde meados dos anos 1960, por causarem infecções respiratórias em seres humanos. Geralmente, os efeitos no corpo causam doenças respiratórias leves ou moderadas, semelhantes a um resfriado comum, o que pode confundir. O novo agente da enfermidade foi descoberto no dia 31 de dezembro, após casos registrados na China, no continente asiático. Em termos médicos, provoca a doença chamada de Covid-19.

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa. O vírus pode deixar as pessoas doentes, geralmente no trato respiratório superior. Os sintomas incluem coriza, tosse, dor de garganta, possivelmente dor de cabeça e talvez febre, que pode durar alguns dias.

Para aqueles com um sistema imunológico enfraquecido, idosos e muito jovens, há uma chance de o vírus causar uma doença do trato respiratório mais baixa e muito mais grave, como uma pneumonia ou bronquite. Não há tratamento específico, mas a pesquisa está em andamento. Na maioria das vezes, os sintomas desaparecem por conta própria, e os especialistas aconselham a procurar atendimento precocemente. Se os sintomas forem piores que um resfriado comum, consulte um médico.

Isolamento domiciliar

O Ministério da Saúde divulgou, no último dia 12 de março, as recomendações sobre quais pessoas devem ficar isoladas por causa do novo coronavírus, chamado de Sars-Cov-2. As autoridades ressaltaram que determinadas pessoas devem permanecer em casa ou, em casos graves, no hospital, com o objetivo de minimizar o avanço da transmissão local. Cabe destacar que a decisão de optar pelo isolamento domiciliar passa pela avaliação de um médico.

Os casos assintomáticos da enfermidade, após diagnóstico, também exigem essa medida, bem como casos suspeitos que estão sendo investigados. Se o exame der negativo, a pessoa fica livre, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde. O órgão disse que outro grupo que pode ser isolado é o dos brasileiros que mantém contato próximo com alguém infectado.

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