De "férias"

Sampaio Corrêa ganha mais uma "folga" na temporada

Sampaio acumula mais um período sem jogos oficiais neste ano e chegada de Léo Condé e tempo livre podem ajudar time a se acertar

Eduardo Lindoso / O Estado

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Sampaio Corrêa terá mais de dez dias sem partidas oficiais
Sampaio Corrêa terá mais de dez dias sem partidas oficiais (Sampaio treino)

SÃO LUÍS - Por conta de uma eliminação precoce na Copa do Brasil, e mudanças no calendário do Campeonato Maranhense, o Sampaio Corrêa entrou novamente em um período de “mini pré-temporada”, pela segunda vez em 2020. Depois da queda diante do Águia, na primeira fase da Copa do Brasil, o Tricolor passou 18 dias sem jogar. E agora, com o adiamento da sua próxima partida, que será contra o Imperatriz, a equipe só volta a entrar em campo no dia 24 deste mês, portanto, ficará novamente um tempo de “folga”, já que completará 17 dias desde seu último compromisso, que foi na derrota para o Moto Club, no Superclássico.

Neste intervalo de tempo, o time terá trocado de técnico por duas vezes, primeiro com a saída inevitável de João Brigatti e agora a demissão de Júnior Amorim e a chegada de Léo Condé. Agora resta saber se esse tempo livre será bem aproveitado, principalmente para a segunda fase do Estadual.

Com o seu calendário reduzido nesta temporada por conta da perda da vaga na Copa do Nordeste, o Sampaio iniciou a temporada apenas com o Estadual e a Copa do Brasil. Com no dia 12 de fevereiro o time foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil, ao perder para o, até então, desconhecido Águia-MT, por 2 x 1, no interior do Mato Grosso, esse calendário de jogos diminuiu ainda mais.

Para deixar a situação ainda um pouco mais complicada para a evolução da equipe nestes dias sem jogos, o técnico João Brigatti resolveu trocar o Sampaio pela Ponte Preta, seu time de coração, que lhe fez uma proposta irrecusável. Com a saída de Brigatti, no dia 20 de fevereiro, Júnior Amorim assumiu e comandou o time no confronto diante do Cordino, no dia 1ª de março, exatamente 18 dias depois. Porém, na partida seguinte, contra o Moto, o Sampaio perdeu e Amorim não resistiu à derrota para o maior rival e foi demitido.

A sensação que ficou foi que, mesmo com um bom tempo para a preparação da equipe,o time não evoluiu. “Agradeço o Junior Amorim pelos serviços prestados e dedicação. Ele não tem culpa de nada, mas quero deixar claro que não gostei da postura de alguns jogadores no clássico. Vou começar a tomar as decisões que precisam ser tomadas para fortalecer a equipe, e tudo vai passar por algumas adequações no elenco”, disse o presidente do Sampaio, Sérgio Frota, deixando no ar que alguns atletas devem sair nos próximos dias.

Com esse desempenho, o time do Sampaio acumula, até o momento, três vitórias, um empate e duas derrotas, em seis partidas neste ano. São 14 gols marcados e seis sofridos.

Léo Condé é a esperança

Com a melhor campanha do Sampaio Corrêa nos últimos cinco anos na Série B, o técnico Léo Condé retorna ao clube credenciado com um 8º lugar na edição de 2015 da competição. Desde a saída de Condé, o Sampaio não se manteve nenhuma vez na segunda divisão nacional por mais de uma temporada. O treinador deve chegar na segunda-feira, e vai estrear contra o Imperatriz. Assim, deve ter, pelo menos, uns sete dias para conhecer melhor o grupo de atletas.

“Estou feliz mesmo, satisfeito em poder retornar e trabalhar novamente no Sampaio, que é um clube pelo qual tenho um grande carinho. Chego com a expectativa de fazer um bom trabalho, brigar pelo título maranhense e depois trabalhar para fazer uma boa Série”, destacou o novo comandante.
Condé vem acompanhado de seu auxiliar técnico, Renatinho, e Henrique Furtado, auxiliar de desempenho. O treinador deve estrear em duelo contra o Imperatriz, em jogo da 4ª rodada do Estadual, no dia 24 deste mês, no Estádio Frei Epifânio.

Léo Condé acumula bons trabalhos nos últimos anos. Ele tem em seu currículo um acesso com o Botafogo-SP, da Série da C para a B, em 2018. Condé tem também um título alagoano pelo CRB e passagens pelo Goiás, Bragantino e Paysandu. Porém, nos seus últimos trabalhos o treinador tem acumulado insucessos. Apesar do sucesso em 2018, em 2019 ele não repetiu a boa campanha no próprio Botafogo, no Paysandu e, por último, no São Bento.

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