Violência

Jovem morta em Lago da Pedra e homem, na cidade de Chapadinha

Vítima foi atingida com diversas facadas e uma das linhas de investigação da Polícia Civil aponta para a possibilidade de feminicídio; assassinato tem na cidade de Chapadinha

Carla Melo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Maria Layla que foi morta em Lago da Pedra
Maria Layla que foi morta em Lago da Pedra (Assassinato)

SÃO LUÍS - Neste domingo, enquanto muitas mulheres celebraram suas conquistas e lutas, uma família chorou a morte de mais uma mulher, possivelmente vítima de feminicídio. Na véspera do Dia Internacional da Mulher, uma adolescente, de apenas 16 anos, identificada como Maria Layla, natural de Poção de Pedras, foi assassinada.

O crime ocorreu na noite de sexta-feira, 6, por volta das 23h, na cidade de Lago da Pedra. Layla foi atingida com cerca de 18 facadas em diversas partes do corpo. Uma das linhas de investigação da Polícia Civil aponta para a possibilidade de feminicídio. O ex-companheiro da vítima é o principal suspeito. Os policiais também investigam se a morte da jovem tem relação com o tráfico de drogas.

Morte em Chapadinha

Já em Chapadinha, neste domingo, 8, um crime bárbaro chocou a cidade, quando foi assassinado com um tiro, um homem identificado como Antônio, apelidado de Pedim. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

O crime ocorreu na Rua Pedro Bruno Veras, bairro Novo Castelo, em Chapadinha. Antônio teria mudado recentemente para a cidade já que antes morava no povoado Santa Maria, zona rural do município.

De acordo com informações, ele teria saído por volta das 6h para comprar pão em uma padaria do bairro. Na ocasião, levava uma gaiola com um passarinho. Ao retornar da padaria, a vítima teria sido abordada pelo assassino e, segundo informações não oficiais, este teria tentado tomar de assalto a gaiola e o passarinho, e acabou efetuado o disparo que matou Pedim.

Moradores do bairro comentam que antes do crime uma pessoa teria tentado comprar o pássaro, mas a vítima não teria se interessado em vendê-lo. Ainda não há confirmação de que a morte Pedim esteja ligada ao episódio. A vítima trabalhava de pedreiro, era casado, deixa esposa e três filhos, um deles pequeno.

Criança espancada

Barbárie ocorreu também em Goiânia. Com 12 fraturas pelo corpo e estado de saúde gravíssimo, uma bebê de seis meses está internada no Hospital Materno Infantil (HMI), daquela cidade, e não tem previsão de alta. A criança, conforme a polícia, foi brutalmente agredida pelos pais que são da cidade de Codó, Maranhão. Eles foram presos.

De acordo com o HMI, a paciente, vítima de espancamento e maus-tratos, está internada na emergência do Pronto Socorro Pediátrico daquela unidade de saúde. A menina foi resgatada quinta-feira (5), depois que uma médica desconfiou da situação e acionou a polícia. A mãe da criança, de 18 anos, levou a menina em um posto de saúde em Trindade (GO). Devido à gravidade dos fatos, ela foi encaminhada para o HMI, onde a médica suspeitou de maus-tratos.

A criança está com diversas fraturas pelo corpo, além de queimaduras e um edema cerebral. O laudo médico oficial foi feito pelo Instituto Médico Legal (IML) e será incluído no inquérito. O casal será indiciado por tentativa de homicídio.

De acordo com a delegada Renata Vieira, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), o homem, de 24 anos, negou todas as agressões. Entretanto, a mãe diz que o homem puxou as pernas e braços da menina com força, além de bater a cabeça da criança contra a madeira da cama.
Conforme relatos da mãe à polícia, na última quarta-feira (4) o suspeito chegou bêbado em casa e, como não aguentava o choro da criança, a agrediu novamente enquanto mamava.

Uma testemunha relatou à polícia que os dois estão desempregados e a mãe pedia comida e água com frequência na rua onde mora. Como moram de aluguel, a dona já teria até mesmo pedido devolução do imóvel por falta de pagamento.

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