A queda de Jhonatan Almada da reitoria do Iema, confirmada na manhã da última sexta-feira, deixou mais distante do núcleo do Governo do Estado, o deputado federal Bira do Pindaré (PSB).
Jhonatan foi exonerado por telefone pelo secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares.
A queda ocorreu depois de o então reitor ter feito duras críticas à educação municipal de São Luís, num artigo intitulado “A escola que não ensina”, publicado em um veículo da capital.
“A escola pública municipal de São Luís é uma tragédia”, disse, para completar: “Os erros são políticos”.
As críticas atingiram a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), aliado do governador Flávio Dino (PCdoB).
E foi o núcleo do próprio Governo que pressionou Dino a exonerar o aliado de Bira.
O deputado federal, que teoricamente perdeu o controle do Iema com a queda de Jhonatan, já sofre um afastamento natural de Dino desde de dezembro de 2018, quando o chefe do Executivo começou a montar o novo secretariado, depois de reeleito.
O objetivo do Palácio dos Leões era abrir uma vaga na Câmara Federal para acomodar o recém-aliado, Gastão Vieira (PROS). Para isso, Bira deveria se licenciar do posto e assumir uma secretaria estadual.
O parlamentar recusou e desagradou Dino.
Desde então, tem sido afastado do núcleo de comando do Palácio dos Leões.
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