Brasília
Parlamentares do PSOL, Rede e PT protocolaram ontem, uma representação no Conselho de Ética do Senado contra Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ). Os partidos pedem a cassação do mandato do senador por quebra de decoro parlamentar. Envolvimento com milicianos, "rachadinha" e funcionários fantasmas no gabinete da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) estão entre as acusações citadas no pedido.
Entre os argumentos apresentados pelo documento estão o envolvimento do senador com o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em uma operação policial no interior da Bahia no dia 9 de fevereiro. Segundo o Ministério Público do Rio, Adriano teria se beneficiado de um suposto esquema de "rachadinha" no gabinete do então deputado estadual Flávio na Alerj. Ainda de acordo com o MP, a mãe e a ex-mulher de Adriano, Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Costa Nóbrega, foram nomeadas assessoras de Flávio e transferiam parte do salário ao assessor Fabrício Queiroz, apontado como operador do esquema.
O presidente do Conselho de Ética do Senado, Jayme Campos (DEM-MT), encaminhou a representação à Advocacia da Casa. O parecer dos técnicos definirá se há bases para o colegiado discutir o pedido de cassação do parlamentar.
A representação dos partidos pede a cassação de Flávio por quebra de decoro parlamentar. Envolvimento com milicianos, "rachadinha" e funcionários fantasmas no gabinete da Assembleia Legislativa do Rio estão entre as acusações citadas no pedido. l
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