Violência sexual

PF prende acusado de pornografia infantil, no bairro Cidade Operária

Criminoso foi preso em São Luís, suspeito de violência sexual contra 12 pessoas; também é acusado de participar de organização criminosa

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Mais uma etapa da Operação Nêmesis na Cidade Operária
Mais uma etapa da Operação Nêmesis na Cidade Operária (Operação PF pedofilia)

Os policiais federais realizaram na sexta-feira, 7, em São Luís mais uma etapa da Operação Nêmesis, denominada de Flashback, com o objetivo de combater o compartilhamento de imagens e vídeos envolvendo crianças e adolescentes. Uma pessoa foi presa e encaminhada para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

A assessoria de comunicação da Polícia Federal (PF) informou que a prisão ocorreu na Cidade Operária e foi em cumprimento de ordem judicial expedida pela 2ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Luís/MA. O detido foi levado para a sede da PF, na Cohama, onde prestou esclarecimento sobre o caso.

Ele foi indiciado pela prática dos crimes de compartilhamento e armazenamento de material pornográfico infantil (241-A e 241-B da Lei nº 8.069/90 - ECA) e por praticar ato libidinoso contra menor de 14 anos (art. 217-A do Código Penal).

Primeira fase

A primeira fase da operação ocorreu no dia 23 de maio do ano passado. Neste cerco, os policiais fizeram uma varredura na residência do investigado, na Cidade Operária, onde apreenderam computador, dvds, cds e pendrive. No momento da abordagem, os policiais não localizaram o proprietário da casa.

O material apreendido foi levado para sede da PF e, de acordo com a polícia, ficou constatado que o investigado, além de compartilhar material pornográfico infantil pela Internet, também praticou abusos contra crianças de seu convívio, na região da Cidade Operária.

A operação denominada Nêmesis faz referência à mitologia, na qual Nêmesis simboliza a indignação pela injustiça praticada e a punição divina diante do comportamento desmedido dos mortais. Sua função essencial era restabelecer o equilíbrio quando a justiça deixa de ser praticada.

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