Criminalidade

Duas mulheres mortas em menos de três dias na capital e no interior

Um dos casos ocorreu na manhã de terça-feira, 14, no Centro Histórico da capital, enquanto, a outra ocorrência foi registrada na cidade de Vitória do Mearim

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Local onde o corpo de Filomena Lourenço Silva, a Flor de Liz, foi encontrado
Local onde o corpo de Filomena Lourenço Silva, a Flor de Liz, foi encontrado (Centro histórico)

SÃO LUÍS - Duas mulheres foram assassinadas com requintes de crueldades no estado em um intervalo de três dias. Um dos casos ocorreu na manhã de terça-feira, 14, em pleno Centro Histórico da Ilha e teve como vítima Filomena Lourenço Silva, Flor de Liz, de 59 anos. Até o período da tarde não tinha registro de prisão e, segundo a polícia, a principal suspeita é uma mulher.

O caso está sendo investigado pela equipe da Superintendência de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP). O delegado Felipe César informou que a vítima foi achada morta em sua residência, na rua da Saúde, nas proximidades do Convento das Mercês, por populares e acionaram primeiramente a Guarda Municipal e, logo após, a polícia.

Ainda de acordo com o delegado, o corpo dela apresentava sinais de violência na cabeça e possivelmente proveniente de uma paulada. Também no local havia uma faca suja com sangue. Os Os peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) não encontraram marcas de arrombamento na porta da frente, mas tinham vários objetos espalhados pelo local. “Há uma possibilidade entre a vítima e a acusada terem tido uma luta corporal”, frisou o delegado.

Ele também disse que a vítima era proprietária de um restaurante, localizado naquela localidade, e residia sozinha. O corpo dela foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para ser autopsiado e, em seguida, liberado para os familiares. “A polícia investiga o caso como homicídio, pois, latrocínio já foi descartada devido não ter levado nenhum objeto de valor ou dinheiro do local”, esclareceu o delegado.

Sem identificação

A Polícia Civil ainda ontem não tinha identificado o autor do assassinato de Fernanda Correa Pereira, de 25 anos. O corpo dela foi encontrado com marcas de pauladas na cabeça e sinais de violência sexual, no povoado Marajá, zona rural de Vitória do Mearim, no último domingo.

A polícia informou que existem várias linhas de investigação e uma delas é que um grupo de faccionados teria cometido esse ato criminoso. O corpo dela foi removido para o hospital da cidade e, em seguida, transferido para o IML da capital para ser autopsiado.

O resultado do exame pericial vai ser encaminhado no decorrer desta semana para a equipe da Delegacia de Vitória do Mearim. A vítima residia no povoado Santa Rosa, na zona rural dessa cidade, e o sepultamento ocorreu na última segunda-feira.

Tentativas de latrocínio

Duas tentativas de latrocínio (roubo seguido de morte) ocorreram na capital. Uma das ocorrências foi no final da noite de segunda-feira, 13, no Anil, e teve como vítima o taxista Washington Luiz Lima, idade não revelada. Segundo a polícia, a vítima teve o seu veículo tomado de assalto e ainda foi baleado na perna por uma dupla criminosa.

A polícia foi acionada e realizou rondas na capital, mas não conseguiu prender os suspeitos. O taxista foi levado para o Socorrão I, no centro, onde passou por tratamento cirúrgico, mas não corre mais risco de morte. A Polícia Civil investiga o caso.

No período da madrugada de ontem dois criminosos assaltaram uma lanchonete, na Camboa, e balearam nas costas o proprietário desse estabelecimento comercial, identificado como Elias Galvão Lindoso, de 44 anos. A vítima foi levada para Socorrão I pelos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

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