Petróleo

Descobertas de óleo e gás no Brasil crescem 35% em 2019, diz ANP

De acordo com dados da ANP, foram 23 descobertas e 17 notificações formais, sendo seis somente de gás na Bacia do Parnaíba, no Maranhão

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Estação de Produção de Gavião Branco (EPGVB) da Companhia Eneva, localizada na Bacia do Parnaíba
Estação de Produção de Gavião Branco (EPGVB) da Companhia Eneva, localizada na Bacia do Parnaíba

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foi notificada 17 vezes no ano de 2019 por operadoras que realizaram descobertas de óleo e gás no país. Foram 23 descobertas e 17 notificações formais. Este valor representa 35% a mais em relação ao ano anterior.

Dos 23 indícios de hidrocarbonetos, 11 foram de petróleo e oito de gás, sendo 15 descobertas em terra e oito descobertas offshore. As descobertas de petróleo foram no Recôncavo (4), Espírito Santo (2), Santos (2) e Sergipe-Alagoas (2). Já as de gás foram em Parnaíba (6), Recôncavo (1) e Santos (1).

Descobertas de ambos, ou seja, de petróleo e gás, foram nas bacias de Campos, Santos, Parnaíba e Sergipe-Alagoas.

Os indícios de óleo e gás onshore foram: sete na Bacia do Parnaíba (Eneva); cinco no Recôncavo (2 Petrobras, 2 Great Energy e 1 Imetame) e três no Espírito Santos (BGM).

As descobertas offshore foram feitas pela Shell (1 Alto de Cabo Frio Central e outras em Sul de Gato do Mato); Equinor (Norte de Carcará) e Petrobras (3 Sergipe-Alagoas, 1 Campos e 1 Santos).

Porém, tal avanço ainda é muito inferior se comparado ao pico histórico brasileiro, que foi em 2012, quando foram feitas 174 descobertas (86 offshore e 88 onshore), de acordo com a ANP. Só naquele ano, a Petrobras respondeu por mais de 50% de todas as descobertas feitas no país.

Oferta permanente
Em setembro do ano passado, a Eneva arrematou seis blocos em leilão da Oferta Permanente da ANP, adicionando 13.779,74 km² ao seu portfólio. A Companhia, maior operadora privada de gás natural do Brasil, arrematou todos os 6 blocos que disputou no primeiro ciclo da rodada da Oferta Permanente, ofertou Programa Exploratório Mínimo (“PEM”) de 8.811 Unidades de Trabalho (“UT”), a ser executado ao longo de seis anos na área total arrematada de 13.779,74 km².

A Eneva já atua na região, onde conta com sete campos e diversos ativos em exploração. O gás produzido pela Eneva na região atende à demanda do Complexo Parnaíba, um dos maiores parques de geração térmica do país, com 1,7 GW de capacidade instalada, desenvolvido e operado pela Eneva.

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