Unesco

Cortejo celebrará boi como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

Evento será realizado nesta segunda-feira (30), com concentração às 17h, na Praça João Lisboa seguindo pela Rua Grande até a Praça Deodoro

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
(bumba meu boi)

São Luís - Um cortejo de grupos de bumba meu boi será realizado nesta segunda-feira (30) como forma de celebrar o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, concedido este mês pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) à manifestação do Maranhão.

Participarão do cortejo bois dos sotaques de zabumba, baixada, orquestra, matraca e costa de mão. O evento, que integra a programação de Réveillon promovida pelo Governo do Estado, terá concentração às 16h, da Praça João Lisboa (Centro). De lá, às 17h, os brincantes percorrerão a Rua Grande cantando toadas tradicionais do folclore maranhense. O ponto final da caminhada será a Praça Deodoro, na escadaria da Biblioteca Pública Benedito Leite. No local, será exibido ao público o vídeo que foi apresentado à Unesco para a defesa do título. Em seguida, serão realizadas homenagens à história e aos principais representantes do bumba neu boi do Maranhão.

O título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade foi conquistado no dia 11 de dezembro de 2019. O Complexo Cultural do Bumba meu Boi é o sexto bem brasileiro a integrar a lista internacional junto com a Arte Kusiwa - Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi (2003), o Samba de Roda no Recôncavo Baiano (2005), o Frevo: expressão artística do Carnaval de Recife (2012), o Círio de Nossa Senhora de Nazaré (2013) e Roda de Capoeira (2014).

A inscrição na lista da Unesco proporciona ao bumba meu boi maior visibilidade, contribuindo para reforçar a imagem culturalmente diversificada do Brasil no exterior, como também incentivar a criatividade humana e o respeito à diversidade cultural, sendo um fator a mais de mobilização dos praticantes do Bumba-meu-boi.

Com a entrada para a lista da Unesco, as ações de Salvaguarda já desenvolvidas pela comunidade, em conjunto com o Iphan e entidades parceiras serão reforçadas e buscarão fortalecer a autonomia dos grupos, promover mais ações de educação patrimonial, realizar nova documentação, além de ampliar pesquisas e a valorização do bem cultural.


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