Festa

Rock in Rio fecha edição de 2019 com números impressionantes

Público é o ponto alto do evento, que garantiu sete dias de festa; segundo fim de semana do festival recebe nota 9.3 dos visitantes, a maior desde 2011

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
(rock in rio)

Rio - Chegou ao fim, na madrugada desta segunda-feira (7), a 20ª edição do Rock in Rio, a oitava em solo brasileiro. O maior festival de música e entretenimento do mundo recebeu 700 mil visitantes ao longo dos sete dias de evento, numa Cidade do Rock com 385 mil metros quadrados – 60 mil metros a mais que em 2017 –, e com mais atrações: foram 17 áreas, incluindo a ocupação das três arenas olímpicas e nove palcos e um total de 300 horas música. O que não faltaram foram momentos inesquecíveis. Teve banda que levou um avião cenográfico ao Palco Mundo, cantora que sobrevoou o público da Cidade do Rock presa a extensos cabos de aço, vocalista descendo na Tirolesa durante a abertura do show, o público convidado para dançar no enceramento da apresentação, pedidos de casamentos e muito artista descendo para a plateia.

No Palco Mundo, de Iron Maiden à Pink, passando por Black Eyed Peas, Nile Rodgers & CHIC, Bon Jovi e Ivete Sangalo, além das estreias de Anitta em uma edição brasileira e de Alok no festival, teve música para todos os públicos, gostos e idades. Já no Sunset, encontros como Pará Pop (Dona Onete, Fafá de Belém, Gaby Amarantos, Jaloo e Lucas Estrela ), Iza e Alcione, Detonautas, além de Charlie Puth, entre muitos outros, conquistaram o público.

No sábado (5), o Sunset teve recorde de público presente logo no primeiro show - Funk Orquestra com Ludmilla, Fernanda Abreu e Buchecha. E o New Dance Order, o novo espaço dedicado a dance music, surpreendeu a todos e, nos sete dias, teve um grande volume de público, que lotou toda a área. Entre os destaques estão toda a narrativa apresentada para o público com vídeos em telões, as performances de bailarinos, e, claro, os shows de Alesso, Vintage Culture, com sua legião de fãs apaixonados, entre outros. No total, o Rock in Rio recebeu 250 atrações – incluindo as apresentações no Palco Mundo, Sunset, Cariocas, Rock District, além dos novatos, Highway Stage, na Rota 85, SuperNova, Rock Street Asia, Espaço Favela, New Dance Order e Supernova. E o público gostou do que viveu: a média das notadas dadas pelas pessoas neste segundo fim de semana de festival foi de 9,3. Esta foi a maior nota desde 2011.

Economia

O Rock in Rio também provou mais uma vez a importância de grandes eventos para a cidade. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, a projeção de impacto econômico do festival para a cidade do Rio de Janeiro de R$ 1,7 bilhão, gerando mais de 25 mil empregos. A rede hoteleira da cidade também foi beneficiada, com os cerca de 60% dos visitantes vindo de fora do Rio. Segundo o Sindicato dos Meios de Hospedagens do Município, no primeiro fim de semana do Rock in Rio a média de ocupação foi de 78% - sendo os bairros de Ipanema e Leblon os preferidos dos turistas, com 87%, seguidos por Barra e São Conrado, com, 83%, e Copacabana e Leme, com 81% de ocupação. Já na segunda semana de festival, a média de leitos ocupados subiu para 84% - com Flamengo e Botafogo saindo na frente como os bairros mais procurados, 92%, Ipanema e Leblon no segundo lugar, com 85%, e Barra e São Conrado na terceira posição, 84%. A pesquisa mostrou, ainda, que a maioria das pessoas vieram de outros estados brasileiros como São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Já entre os estrangeiros, os norte-americanos, argentinos e franceses foram a maioria.

Com tanta gente de fora, a Rodoviária do Rio e o Aeroporto Santos Dumont permaneceram movimentados nos últimos dias. Até o fim desta edição, mais de 210 mil passageiros e turistas desembarcam pelo segundo maior terminal rodoviário da América Latina. Desse total, estima-se que de 40% a 50% seja composto pelo público que participa do festival. Já o aeroporto precisou reforçar as equipes de segurança, limpeza e atendimento ao público. Isso porque o terminal carioca recebeu mais de 345 mil passageiros, cerca de 45 mil a mais que os 301.865 contabilizados durante o período da última edição. Além disso, são estimadas 3.349 operações de pousos e decolagens no Santos Dumont, 551 a mais que as 2.798 registradas nos 12 dias de 2017.

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