O ex-procurador Geral da República, Rodrigo Janot, escreveu em seu livro de memórias intitulado "Nada menos que tudo" que pedir a prisão do ex-deputado federal e ex-presidente do PT, José Genoíno, foi um dos mais dolorosos de sua carreira. Segundo Janot, o ex-dirigente petista encarnava uma luta política de uma geração.
Ainda de acordo com Janot, após o pedido, o ex membro do MPF chorou. "Genoíno encarnava a luta política da minha geração e era uma espécie de ídolo para mim. Fazer uma petição que significaria sua prisão foi muito doloroso. Naquele dia, voltei para casa angustiado, e confesso que não pude conter as lágrimas, afinal, era como se estivesse aprisionando parte da minha juventude", registrou em sua obra.
A prisão de Genoíno foi pedida por Janot após o julgamento do STF do caso mensalão. O ex-petista foi condenado a seis meses e onze anos de reclusão por corrupção ativa e formação de quadrilha.
Janot disse que, apesar disso, Genoíno "não enriquecera, nem se beneficiara pessoalmente no caso" e que levava uma vida modesta, na mesma casa do bairro do Butantã, em São Paulo.
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