Música

Nordestinidade reconhecida

Cantora maranhense Alexandra Nicolas foi a primeira artista maranhense a conquistar o Troféu Gonzagão pelo CD "Feita na Pimenta"

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Cantora Alexandra Nicolas recebe Troféu Gonzagão
Cantora Alexandra Nicolas recebe Troféu Gonzagão (Alexandra Nicolas)

São Luís - A cantora Alexandra Nicolas foi premiada na categoria “Artista Revelação da Música Nordestina”, com o prêmio Troféu Gozagão pelo CD “Feita na Pimenta”, lançado em 2018 e dedicado aos ritmos da região. A premiação ocorreu no fim de agosto, em Campina Grande (PB). Ela foi a primeira artista maranhense a conquistar esse reconhecimento.

Considerado o maior prêmio da música nordestina, o Troféu Gozagão está em sua 11ª edição e teve entre os homenageados especiais os artistas Raimundo Fagner e Jackson do Pandeiro, que completaria 100 anos em 2019 e que é uma das maiores referências para Alexandra Nicolas. A premiação foi criada para enaltecer e reconhecer os artistas que trazem consigo a essência da cultura do Nordeste, traduzida em suas obras.

Alexandra venceu entre mais de 175 artistas inscritos. “O Trofeu Gonzagão é a maior premiação da Música Nordestina e, com certeza, vem coroar nossa música com toda nobreza que ela carrega. E o Maranhão estar presente nesta premiação só reforça que aqui também temos música nordestina de qualidade”, orgulha-se a artista.

Disco

O reconhecimento foi por seu segundo CD “Feita na Pimenta”. O disco tem composições de Zeh Rocha, João Lyra, Roque Ferreira e Paulo César Pinheiro, Anastácia e Zeca Baleiro, que faz uma participação especial no álbum; além de Marco Dualibe, César Nascimento, Betto Pereira, que agraciaram a cantora com composições inéditas especialmente para este trabalho. O disco foi lançado em São Paulo, Rio de Janeiro, entre outros. Em São Luís, “Feita na Pimenta” foi lançado no São João de 2018, ele é todo dedicado aos ritmos nordestinos e que teve patrocínio da Potiguar, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Mas enquanto não inicia seu próximo projeto, e ainda curtindo a conquista desse prêmio, a artista coloca seu foco na causa do Fórum Nacional do Forró, que está buscando a titulação desse gênero musical como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. “Estamos no início da pesquisa e temos até 2020 pra fazer o forró virar patrimônio, temos ainda muito chão pela frente, diversos estados envolvidos e catalogar tudo será um desafio grande”, diz a declarada defensora do forró e do seu Nordeste.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.