SÃO LUÍS - A ozonioterapia - que consiste na aplicação terapêutica da mistura dos gases oxigênio (O2) e ozônio (O3) e cuja técnica é autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - é utilizada atualmente na rede de saúde da Prefeitura de São Luís para aperfeiçoar o tratamento ofertado a pacientes, em especial, com queimaduras de terceiro grau ou com ferimentos grandemente infectados que, se não tratados, poderiam ser submetidos a amputações.
O método consiste no manuseio do aparelho gerador de ozônio e do oxigênio medicinal, disponível no Hospital Djalma Marques (Socorrão I), da rede municipal de Saúde. O procedimento é realizado sob orientação da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).
Em média, quatro pacientes são atendidos por dia pelo serviço. A partir da produção dos agentes, há o contato das substâncias com a pele lesionada. Devido a seu efeito antiviral, a combinação ozônio-oxigênio reage com as células epidérmicas, cicatrizando as feridas. Além de ser utilizada na recuperação da pele e outros tecidos, a ozonioterapia é indicada no tratamento de cáries, micoses, artrites, herpes, enxaquecas e de outras situações.
O ozônio tem ações no organismo humano a partir da reação com substâncias biológicas, tais como proteínas, ácidos graxos insaturados e aminoácidos, ativando enzimas, mediadores químicos e melhorando a resposta imunológica.
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