São Luís

Feirantes cobram melhorias na estrutura de vendas na área do João Paulo

Trabalhadores alegam que falta de espaço e ausência de manutenção da cobertura da feira prejudicam vendas; obras estão no cronograma da Semapa

Thiago Bastos / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Feirantes aguardam uma reforma que possa resolver os muitos problemas do mercado  do João Paulo
Feirantes aguardam uma reforma que possa resolver os muitos problemas do mercado do João Paulo (Feira o João Paulo)

Os feirantes que comercializam seus produtos na feira do João Pau­lo – em especial os produtos do gênero alimentício e artigos eletrônicos – reclamam da falta de espaço e ausência de manutenção da cobertura do mercado, no bairro. Para eles, a área restrita disponível nos arredores do espaço de vendas é insuficiente e prejudica os negócios. Procurada por O Estado, a Prefeitura de São Luís – por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa) – informou que a recuperação da Feira do João Paulo está “no organograma” previsto de obras. No entanto, até o momento, não há prazo para o início dos serviços.

Enquanto os reparos não começam, os vendedores tentam driblar – segundo eles – a ausência de condições ideais de venda com o bom atendimento e oferta de preços mais atrativos. Segundo Fábio Lopes, feirante do João Paulo há mais de duas décadas, o poder público precisa, de forma urgente, destinar um local próprio para as vendas. “É urgente isso aqui. A gente não tem mais para onde ir”, disse.

Ele, que monta diariamente sua banca de frutas e verduras na Rua do Projeto, ao lado da feira do João Paulo, relembrou as promessas feitas pelo Município no início deste ano. “Tivemos uma reunião com o pessoal da Prefeitura justamente para falar sobre nossa situação. Se não me engano foi em fevereiro, e desde então não recebemos mais nenhuma informação”, disse.
Outros trabalhadores alegam que houve um encontro entre Prefeitura e feirantes na semana passada.

Outro feirante, João da Silva – conhecido na feira como “Peixinho” – disse que há um movimento interno para que outros comerciantes, como ele, se mudem da Rua Projetada para outra área. “Aqui, eu sei que não dá mais para a gente ficar. E se a gente não fizer alguma coisa, pelo jeito, a Prefeitura [de São Luís] não fará”, afirmou.

Em junho de 2017, em continuidade ao trabalho de disciplinamento nas vias de acesso aos mercados municipais da capital, a Prefeitura de São Luís realocou as barracas que ocupavam, de acordo com o Município, indevidamente o espaço público. À época, a Prefeitura não informou detalhes da reforma da feira.

Segundo apurou O Estado, está em andamento a elaboração de um amplo projeto pelo Município de recuperação das feiras e mercados da cidade, incluindo o João Paulo. Os valores seriam em parceria com o Governo do Maranhão. O anúncio destes reparos deve ser feito até o fim deste ano.

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