Consumo

Consumo dos maranhenses em 2019 estimado em R$ 84,3 bi

Segundo o Índice de Potencial de Consumo - IPC Maps, por categoria, as classes B e C terão maior participação no montante previsto em consumo este ano no estado, estimada em R$ 22,2 bi e R$ 25,6 bi

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
Classes B e C terão maior participação no montante previsto em consumo este ano, no Maranhão
Classes B e C terão maior participação no montante previsto em consumo este ano, no Maranhão

O potencial de consumo dos maranhenses este ano corresponde a R$ 84,3 bilhões, de acordo com dados do Índice de Potencial de Consumo - IPC Maps, atualizado anualmente pela IPC Marketing Editora. Com índice (cota) de consumo estimado em 1,79993, o estado avançou da 14ª para a 13ª posição no ranking nacional, mantendo-se como o 4º no Nordeste.
Segundo o IPC Maps, por categoria, as classes B e C, terão maior participação no montante previsto em consumo este ano no estado, estimada em R$ 22,2 bilhões e R$ 25,6 bilhões (32,2% e 37,2%), respectivamente. As classes D/E responderão por um consumo de R$ 13,6 bilhões (19,8%) e a classe A por apenas R$ 7,4 bilhões (10,8%). O consumo total urbano será de R$ 69,0 bilhões e o rural, de R$ 15,3 bilhões.
Esses dados segmentados são importantes para as 360.763 empresas - sejam elas da indústria, comércio, serviços e agribusiness - mapeadas pelo IPC no Maranhão, delinearem suas estratégias de vendas, identificando o perfil do mercado de consumo no estado e seu potencial.
Os dados do IPC Maps mostram ainda como se dará os gastos dos maranhenses ao longo do ano, no sentido de atender às suas necessidades de consumo. E como tem sido observado em anos anteriores, em 2019 o maior comprometimento com despesas de manutenção do lar (inclui aluguéis, impostos e taxas, tarifas de energia elétrica, água e gás), o que corresponde a R$ 18,0 bilhões (21,5%).
Outro custo importante é o de alimentação em domicílio, cujo consumo deve chegar a R$ 12,4 bilhões. Já o hábito de comer fora de casa impactará num gasto de R$ 2,5 bilhões para o consumidor maranhense este ano. Por outro lado, o gasto com vestuário deve chegar a R$ 2,6 bilhões e com veículo próprio, deve corresponder a R$ 2,98 bilhões. No que concerne às despesas com material de construção, estas devem alcançar R$ 2,5 bilhões; com transportes urbanos, R$ 2 bilhões e com medicamentos e outras despesas com saúde, a cifra de R$ 3,6 bilhões.
Também constam na lista do IPC Maps para o Maranhão este ano, os gastos com fumo, bebidas, artigos de limpeza, eletrodomésticos e equipamentos, mobiliários e artigos do lar, calçados, higiene e cuidados pessoais, livros e material escolar, matrículas e mensalidades, recreação e cultura, viagens e outras despesas.

Por municípios
Conforme o IPC Mps, São Luís apresenta o maior potencial de consumo no Maranhão, estimado para este ano em R$ 20,7 bilhões. A capital maranhense ocupa 24ª colocação no ranking nacional entre os 50 maiores municípios, com share de 0,48368. Em 2018, ocupava a 16ª posição (0,50247), uma queda bastante acentuada.
E, a exemplo do total geral do estado, os gastos do ludovicense serão concentrados em manutenção do lar, estimados em R$ 5,2 bilhões, seguido de alimentação em domicílio, com despesa estimada em R$ 3,3 bilhões este ano.
No ranking estadual, depois de São Luís, a cidade de Imperatriz se destaca, em segundo lugar, com potencial de consumo de R$ 4,6 bilhões e um share de 0,09951. Fechando os 10 maiores municípios do Maranhão, vêm São José de Ribamar (R$ 2,7 bilhões), Timon (R$ 2,5 bilhões), Caxias (R$ 2,3 bilhões), Paço do Lumiar (R$ 1,7 bilhão), Açailândia (R$ 1,6 bilhão), Bacabal (R$ 1,5 bilhão), Balsas (R$ 1,4 bilhão) e Santa Inês (R$ 1,4 bilhão).

Inforgrafico
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Consumo nacional deve movimentar este ano R$ 4,7 trilhões, elevando PIB, revela IPCA

Em 2019, o consumo das famílias brasileiras continuará não só em crescimento, como também deverá impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Na contramão das últimas expectativas, a economia tem potencial para movimentar cerca de R$ 4,7 trilhões, sendo responsável por 64,8% da somatória de bens e serviços deste ano. A previsão, baseada no índice de inflação IPCA de 3,89%, é do estudo IPC Maps 2019, especializado no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.
Ainda segundo o levantamento, as capitais perderão espaço no consumo (de 29,6% em 2018 para 28,9% este ano) e, em contrapartida, o interior dos estados voltará a dar sinais de recuperação, elevando de 54% para 54,4% a movimentação de recursos neste ano.
Com mais de 210 milhões de habitantes, o Brasil concentra 84,8% dos seus cidadãos (178,1 milhões) na área urbana, que respondem pelo consumo per capita de R$ 24.420,15. Enquanto isso, os gastos dos 31,9 milhões de cidadãos rurais correspondem a R$ 10.498,72 por habitante.
Embora com presença reduzida em quantidade de domicílios, a classe B continua puxando o cenário de consumo: representa 20,97% dos domicílios e encabeça o ranking com 38,41% (cerca de R$ 1,67 trilhão) dos recursos que serão gastos pelos brasileiros em 2019. Cada vez mais próxima, a classe C aparece com 37,5% (cerca de R$ 1,63 trilhão) dos desembolsos, representando 48,08% das residências.
No topo da pirâmide, a classe alta (A), com 2,45% dos domicílios, aumenta seus gastos para 13,68% (R$ 595,2 bilhões) neste ano, ante 13,4% em 2018; bem como a classe D/E que, de 9,6% sobe para 10,41%
(R$ 452,9 bilhões) neste ano, representando 28,5% dos domicílios. Na área rural, essa movimentação terá uma evolução significativa: de
R$ 304,8 bilhões em 2018, passará a R$ 335,9 bilhões em 2019.

Cenário Regional
A participação regional sofreu pequenos ajustes, mantendo as mesmas posições do ano anterior. A liderança do consumo permanece com o Sudeste, com 48,89%, seguido pelo Nordeste, com 18,82%. A região Sul, que em 2018 tinha aumentado sua fatia para 18,07%, volta a cair para 17,82%, assim como o Centro-Oeste, que de 8,51% retrai para 8,21%. O reflexo na região Nor­te, por sua vez, é de 6,25%, contra 5,89% de participação em 2018.
O desempenho dos 50 maiores municípios brasileiros, embora continue em ligeira queda, equivale a 39,43%, ou R$ 1,848 trilhão de tudo o que é consumido no território nacional. No ranking dos municípios, os maiores mercados permanecem sendo, em ordem decrescente, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, que subiu uma posição e ultrapassou Brasília, seguidos por Salvador, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre e Manaus, que recuperou o 9º lugar, derrubando Goiânia para o 10º.
A pesquisa IPC Maps constata o incremento de 12,9% no patamar empresarial, com a presença de 23.470.289 estabelecimentos instalados no País. Deste montante, quase metade (49,2%) corresponde ao setor de Serviços. Na sequência, aparecem atividades relacionadas aos segmentos de Comércio, com 31,9% (7.496.727), Indústrias, 16,1% (3.772.271) e, finalmente, Agribusiness, com 2,8% (657.547). l

Mais

Sobre o IPC Maps

O IPC Maps é atualizado anualmente pela IPC Marketing Editora, que disponibiliza informações demográficas e de potencial de consumo de todos os municípios brasileiros.
É o único que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo em 22 categorias de produtos nos 5570 municípios do Brasil, e ainda conta com o detalhamento de bairros em 221 municípios.
A IPC Marketing é a primeira empresa a apresentar índices de potencial de consumo já considerando o desmembramento da Classe C em C1 e C2. Os domicílios urbanos estão atualizados para 2019, de acordo com novos dados do Critério Brasil - ABEP, apresentando as classes A, B1, B2, C1, C2 e D/E.

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