Educação

High School da Maple Bear será o primeiro de todo o Nordeste

A escola bilíngue, que traz o currículo canadense para as salas de aula maranhenses, lançou sua proposta de expansão em São Luís

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
(Maple bear)

SÃO LUÍS – O urso cresceu. Assim, a Maple Bear oficializou na noite de terça-feira (30), o lançamento do High School da sede São Luís, sendo esta a primeira do nordeste e a quarta do Brasil. O evento reuniu cerca de 500 convidados na área de eventos do Blue Tree Towers, localizado na Praia do Calhau, em São Luís. Uma palestra foi ministrada para pais de alunos, demais convidados, representantes nacionais e internacionais da Maple Bear na programação do evento.

A abertura trouxe uma breve e lúdica apresentação teatral bilíngue. Após, a diretora-geral e pedagógica da Maple Bear em São Luís, Ingrid Grill, deu a sua palavra a respeito da expansão da escola. “Já passamos do momento que dominar um segundo idioma favorece o seu conhecimento. A Maple e seu High School oferece muito mais do que isso, e temos a resposta de maneira pragmática, cerebral e cultural”, diz a diretora.

De forma pragmática, o Google é uma ótima forma de calcular a importância do inglês. Se você pesquisar “como preparar uma boa aula”, cerca de 115 milhões de resultados aparecerão em português. Se você pesquisar a mesma frase, em inglês, cerca de 300 milhões de resultados estarão disponíveis.

“Daí, já sabemos que o inglês é uma língua hoje universal. Quando se aprende o inglês, o aluno utiliza 100% do cérebro, todos os seus lados. Quando se fala uma segunda língua, é intrínseco a resposta de que aquela pessoa estudou mais que as demais. Essa pessoa foi exposta a mais conhecimentos”, explica Ingrid Grill.

A escola, que atua há 9 anos na capital maranhense, apresentará a pais de alunos, interessados e demais convidados, a proposta do High School (Ensino Médio), que terá sua primeira turma inaugurada em 2020.

A proposta agradou pais e alunos que marcaram presença no evento. A advogada Mirella Santos contou para O Estado que a vaga de sua filha já está garantida no ensino médio da escola. “A gente gosta da metodologia, e a proposta do High School é o que esperávamos. Ela abrange muita coisa, dá uma visão de mundo. Não é algo engessado como vemos normalmente. Isso também trouxe uma independência maior para nossa filha, podemos perceber desde cedo”, explica Mirella Santos.

A filha da advogada, Letícia Santos, que estuda na Maple desde 2010, quando foi fundada, não escondeu a animação em saber que fará parte da primeira turma de High School Maple do nordeste. “Eu sei que o ensino que tive durante toda a minha vida será um grande diferencial para o meu futuro profissional. A Maple não me ensinou apenas conteúdo, ela foi muito além”, disse a estudante.

Metodologia

Com metodologia baseada no currículo canadense, considerado o país superpotência na educação, a instituição proporciona aos alunos a autonomia. O aluno se torna o centro do processo e o professor é aquele que traz grandes desafios e problematizações.

Esse é um dos principais pontos da educação canadense, prezada pela escola, como explica Cintia Santana, diretora pedagógica da Maple Bear Brasil. “São todas essas competências que fazem do principio educacional canadense diferente das demais escolas bilíngues. O trabalho em grupo, desenvolvimento de pensamento crítico, criatividade, inovação e consciência multicultural são características que estão na base desde a educação infantil”, frisa da diretora.

A empresa ressalta o foco duplo: professores e alunos devem ser prioridades para que a educação seja perfeita. “Temos professores que sabem muito da sua área, mas, às vezes, eles detêm muito conhecimento para si mesmo. Para nós, é importante que os alunos sejam capazes de absolver esse conhecimento em 100%, e o trabalho para que isso seja efetivo é árduo”, completa Cintia Santana.

Estrutura canadense

A estrutura, o envolvimento, o engajamento que é feito para que a Maple tenha um High School de alto nível capaz de atingir os objetivos traçados são de muito esforço. Isso fica evidente na fala de Bill Morgan, representante da Maple Bear que veio diretamente do Canadá para o lançamento do quarto High School da instituição em terras brasileiras.

“A gente traz do Canadá estratégias, práticas que tornam a matriz curricular do Brasil ainda mais eficiente. Temos um foco muito grande no aluno, e em entender o que o aluno precisa. Estamos preocupados com o aluno, principalmente no ensino médio, onde temos como prioridade focar muito em conteúdos por conta dos temidos vestibulares”, diz o diretor pedagógico da Maple Bear Canadá.

Na mais recente rodada de exames do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entidade que reúne países desenvolvidos, o Canadá ficou entre os dez melhores países em matemática, ciências e interpretação de texto. As provas são o maior estudo internacional de desempenho escolar e mostram que os jovens do Canadá estão entre os mais bem educados do mundo, estando muito à frente de vizinhos como os Estados Unidos e de países europeus com quem têm laços culturais, como o Reino Unido e a França.

“Podemos destacar que a educação no Canadá não é algo administrado pelo Federal, e sim pelas Províncias, o que diz respeito às regiões do Brasil. Desse modo, cada região é responsável por criar seu currículo com base em pesquisas realizadas anualmente, sobre os pontos fortes e fracos da educação dada àqueles estudantes, e isso é algo que somos muito orgulhosos”, explica Bill Morgan. Segundo o diretor, há tantas mudanças acontecendo no mundo e essas mudanças devem ser levadas para dentro da sala de aula. Essa constante atualização só é possível devido ao seu sistema de administração provençal.

Essas estratégias são realizadas de forma efetiva com os professores canadenses. “O bom treino do professor, a sua atualização constante a respeito de mundo é também uma das prioridades do ensino canadense. No Canadá, nossos professores são bem treinados, bem pagos e respeitados. Isso é uma coisa que gostaria de enfatizar, o valor do professor dentro da sala de aula”, frisa Bill Morgan.

O ensino bilíngue

A Maple Bear trouxe para São Luís a especialista em Educação Bilíngue, mestre em Linguística Aplicada, tradutora, intérprete e psicopedagoga Norma Viscardi, que concedeu aos presentes uma palestra esclarecedora sobre as grandes vantagens que um estudante pode ter com o ensino bilíngue no século XXI.

“É necessário diferenciar o que é uma educação bilíngue e o que é um programa de imersão na língua inglesa. Esse tipo de ensino nos dá características que levam o aluno ao desenvolvimento de habilidades mentais que correspondem às expectativas do século XXI. Um trabalho feito com o desenvolvimento cognitivo de modo que algumas habilidades se acentuem”, explica a palestrante.

Norma Viscardi, além de palestrante, é consultora da Maple Bear na capital, estado por trás de toda a implantação e organização curricular do ensino médio da escola.

Novo prédio

Um espaço moderno, com áreas de vivência semelhantes à estruturas escolares internacionais, sala de música, sala de artes, laboratórios científicos e salas de aula em grupo. Tudo isso fará parte da nova área que está sendo construída para abrigar o High School Maple Bear.

A área deve ser inaugurada já no início de 2020. Entretanto, alunos de outras instituições que se interessarem a fazer parte do novo ensino médio terão um curso preparatório e intensivo de inglês, previsto para se iniciar já no segundo semestre deste ano.

Por estar em território nacional, a Maple Bear segue diretrizes obrigatórias do Ministério da Educação. Porém, traz no currículo a adição de ensino baseado nas melhores escolas do Canadá e, ao final, fazendo com que o aluno Maple tenha certificado de conclusão de ambos os países. No fundamental, os alunos possuem 50% das aulas na língua inglesa e 50% na língua portuguesa. No High School, o currículo vai compreender 25 horas para uma preparação efetiva para Enem e demais grandes vestibulares, em português, e uma outra parte de aproximadamente 15 horas com base no currículo canadense.

Sobre a Maple Bear

Desde sua fundação, em 1867, o Canadá foi constituído como uma nação fundamentada no respeito às diferenças e com reconhecimento aos dois idiomas: o francês e o inglês. Mas foi no fim da década de 1960 que o Canadá, por meio do “Languages Act”, um dos pilares do governo do primeiro-ministro Pierre Trudeau e do trabalho da Royal Commission on Bilingualism and Biculturalism estabeleceu o bilinguismo como crucial e determinante para a inclusão e respeito aos direitos de todos os cidadãos do país.

Esse movimento marcou o início de uma longa história de pesquisas e dedicação ao desenvolvimento de um sistema educacional verdadeiramente bilíngue, capaz de desenvolver cidadãos não somente fluentes em uma segunda língua, mas possuidores de dois idiomas nativos. E todo esse conhecimento está presente em cada sala de aula das escolas Maple Bear em todo o Brasil.

O bilinguismo, no entanto, não é o único pilar sobre o qual está apoiada a excelência do sistema educacional canadense. O Canadá também se destaca consistentemente no PISA, programa internacional que produz indicadores sobre a efetividade do ensino nas áreas de matemática, leitura e ciências.

Nesse ranking trienal, divulgado pela última vez em 2015, o Canadá é primeiro colocado entre os países de língua inglesa, resultado creditado a uma metodologia fundamentada na experimentação, na descoberta e no compartilhamento de informações, e que desenvolve em seus alunos a autonomia e uma verdadeira paixão pelo aprendizado.

A Maple Bear oferece o melhor da educação bilíngue canadense, preparando alunos para um mundo em que a imaginação, o raciocínio crítico, o multiculturalismo e a capacidade de integrar pessoas e disciplinas serão, cada vez mais, determinantes. São mais de 300 escolas de Ensino Infantil, Fundamental e Médio, em 16 países ao redor do mundo.

No Brasil são mais de 100 escolas que não somente seguem, mas em muitos casos superam, as determinações do MEC, e oferecem ensino de excelência a 20 mil estudantes em todas as regiões do país.

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