Literatura

"Oceanos" tem recorde de obras concorrentes em 2019

As inscrições para a edição de 2019 do "Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa", do Itaú Cultural, somam 1.467 obras publicadas em 10 países. Desde 2016, o número de inscritos apresenta crescimento contínuo, um salto de quase 100%

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
Capa do livro "O pai da menina morta"
Capa do livro "O pai da menina morta" (Pai da menina morta )

São Luís - As 1.467 obras de literatura inscritas na edição deste ano do “Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa”, do Itaú Cultural, concorrem nas categorias romance, conto, crônica, poesia e dramaturgia com primeira edição em 2018 e publicadas em todo o mundo, desde que originalmente escritas e editadas em português. Os livros participantes foram inscritos por 314 diferentes editoras. Neste ano, as publicações independentes, com edição do próprio autor, somam 49 livros e representam 3,3% do total das inscrições.

Concorrem ao prêmio autores de 11 diferentes origens. Entre os países de língua portuguesa, do continente africano são quatro angolanos, publicados em Portugal; dois cabo-verdianos, um publicado em Cabo Verde e um em Portugal; nove moçambicanos, sete publicados em Moçambique e dois em Portugal, e um autor de São Tomé e Príncipe, publicado em Portugal. De Portugal, foram inscritos 145 autores. Do Brasil, os inscritos são 1.300.

Há ainda livros publicados em cinco países cujo idioma oficial não é o português: duas obras da Alemanha, quatro dos Estados Unidos, dois da Irlanda, outro dois das Ilhas Maurícias, no Oceano Indico, e um da Holanda. Entre as categorias avaliadas pelo “Oceanos”, a poesia – com 690 livros – corresponde a 47% das inscrições. Os romances somam 446 obras e representam 30,4% do total; os livros de contos – 225 inscrições – perfazem 15,3%, seguidos por 82 volumes de crônicas (5,6%) e 24 obras de dramaturgia (1,6%).

Apenas dois livros inscritos em 2019 tiveram edições em mais de um país: “O pai da menina morta”, do brasileiro Tiago Ferro, publicado no Brasil pela Editora Todavia e em Portugal pela Tinta-da-China, e “A mulher sobressalente”, do moçambicano Dany Wambire, pela editora moçambicana Fundza e pela brasileira Malê. Na edição anterior, o número de livros editados em mais de um país foi também pequeno: apenas três.

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