"Impulso"

Mãe depõe e diz estar arrependida de abandonar filho na Cidade Operária

Ela, que já tem dois filhos que moram com a avó materna no município de Anajatuba, se diz arrependia e pretende reaver a guarda da criança

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
(criança)

SÃO LUÍS - A mãe do bebê abandonado na Cidade Operária, Liziane Castelo Branco, de 31 anos, compareceu ontem na Delegacia Especial da Cidade Operária (Decop) e foi ouvida pela delegada Ivy Cutrim e representantes do Ministério Público como também da Comissão da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil da Seccional do Maranhão (OAB/MA). O recém-nascido foi encontrado em via pública, na Rua 5 da Unidade 103 no dia 3 deste mês dentro de uma bolsa preta por moradores do bairro.

A mãe do recém-nascido chegou no início da tarde na Decop acompanhada de um advogado e a avó da criança. O advogado entrou em contato com a polícia na sexta-feira, 5, afirmando que apresentaria a sua cliente na delegacia. A polícia informou que a mãe da criança declarou em depoimento que está arrependida. Ele alega ter tido um “impulso” e um “branco” e que pretende reaver a guarda do filho.

Ela disse que tem dois filhos, que residem com a avó materna na cidade de Anajatuba. A polícia informou que outras testemunhas serão ouvidas. Quanto a prisão da mãe do bebê, no momento, depende do Poder Judiciário, segundo a delegada.

A delegada Ivy Cutrim declarou que Liziane Castelo vai responder pelo crime de abandono de incapaz e a polícia vai continuar investigando o caso para constatar se há outras pessoas envolvidas nesse crime.

Achado

O bebê foi encontrado por populares que acionaram a polícia. A criança estava chorando dentro de uma bolsa e no momento do achado não havia marcas de violência pelo corpo.

Ela foi levada pelos policiais para a Maternidade Benedito Leite a fim de ser examinada por uma equipe médica. O fato foi comunicado aos conselheiros tutelares da área da Cidade Operária. Há possibilidade de a criança, ao deixar o hospital, ser levada para um abrigo de acolhimento, sob a responsabilidade da Justiça.

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