Policial civil

Investigadora lotada em Grajaú é presa por corrupção em São Luís

Acusada, que vinha sendo monitorada desde 2018, integrava um bando do qual fazia parte o escrivão Eldhon Costa e o delegado Idaspe Perdigão, que já estão presos

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
Sandra Helena Alencar presa por corrupção na Polícia Civil
Sandra Helena Alencar presa por corrupção na Polícia Civil (Policial)

SÃO LUÍS - A investigadora da Polícia Civil, Sandra Helena Alencar Pinheiro, lotada na delegacia da cidade de Grajaú, foi presa ontem no bairro Jardim América, em São Luís, por uma equipe da Superintendência Estadual de Combate à Corrupção (Seccor) e encaminhada para o presídio da Cidade Operária.

A delegada Kelly Haraguchi, da Seccor, afirmou que Sandra Helena foi presa em cumprimento de uma ordem judicial pelos crimes de organização criminosa pela prática de corrupção, peculato, extorsão e corrupção de menores. A detida foi encaminhada primeiramente para a sede da Seccor, no São Francisco, onde prestou esclarecimentos, e em seguida foi levada para a unidade prisional. A polícia informou que ainda há possibilidade de mais profissionais da área de segurança pública serem presos nessa ação policial.

Ainda de acordo com a delegada, a polícia vem monitorando esse bando, do qual faz parte Sandra Helena desde o ano passado. Durante as investigações ficou constatado a participação de outros profissionais da área de segurança pública nesse esquema. “A polícia trabalha para cumprir mais uma ordem de prisão expedida pelo Poder Judiciário”, disse a delegada.

Mais prisão

A delegada informou que o escrivão da mesma delegacia, Eldhon Costa, também faz parte dessa organização criminosa. Ele foi preso no dia 22 de janeiro deste ano, também pela equipe da Seccor, responde pelos crimes de corrupção, peculato, ameaça, organização criminosa e extorsão. Há informações de que o policial civil teria cometido esses crimes em Grajaú.

Eldhon Costa ostentava nas redes sociais, ainda, viagens internacionais que realizava em companhia de amigos. Segundo a polícia, ele levava uma vida de luxo em Teresina, na capital piauiense, incompatível com o seu salário.

A polícia informou, também, que há suspeita de envolvimento de outros agentes do Estado nessa ação criminosa, incluindo o delegado da Polícia Civil Idaspe Perdigão, que está preso em São Luís.

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