Aumento de combustível tem afetado consumidor de São Luís
Segundo o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão, prejuízo para o consumidor é reflexo dos sucessivos reajustes anunciados pela Petrobras e também pelo aumento do ICMS aprovado pelo Governo do Estado
Na última semana, os postos repassaram ao consumidor final parte do valor do aumento do litro de combustível em São Luís, sendo a média cobrada hoje de R$ 4,18 o litro da gasolina. De acordo com o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (Sindcombustíveis-MA), Leopoldo Santos, a variação do preço do litro do combustível ocorreu em virtude dos sucessivos reajustes repassados pela Petrobras, aliado ao aumento na alíquota do ICMS estabelecido pelo Governo do Estado.
Conforme o Sindcombustíveis-MA e a tabela da Petrobras, em janeiro, o valor médio do litro da gasolina (A) repassado pela Refinaria aos revendedores foi de R$ 1,50. Já no dia 8 de março o valor correspondeu a R$ 1,72, sem esquecer da variação do etanol presente no combustível, que também sofre alterações. Em relação ao Diesel (A), a Petrobrás repassou o valor de
R$ 1,80 no mês de janeiro, e agora dia 8 de março o valor do litro já alcançara R$ 2,18. No caso do diesel, soma-se o aumento de 10% referente ao biodiesel.
“Os sucessivos aumentos da Petrobras chegaram, em parte, à bomba dos postos. Já o aumento no ICMS, que é de 28,5% mais 2% para o Fundo Maranhense de Combate à Pobreza (Fumacop), totalizando 30,5%, rendeu um acréscimo de R$ 0,10 no valor do litro na gasolina. No diesel, o ICMS é de 16,5% mais 2% do Fumacop, totalizando 18,5%, o que gera um acréscimo de R$ 0,04 no valor do litro”, destacou o presidente do Sindcombustíveis-MA.
Apesar dos aumentos, Leopoldo Santos informou que São Luís é uma das cidades que possui o menor valor de venda do litro do combustível, tanto no Brasil, quanto no Maranhão. “A cidade de Imperatriz, por exemplo, já comercializa do litro com valores acima de R$ 4,00 desde o final do ano passado”, ressaltou. Segundo ele, se fosse cobrado um valor real, a média do preço da gasolina deveria estar em torno de R$ 4,59, mas a concorrência do mercado não permite.
Para o segmento de postos de combustíveis, o ano de 2019 tem sido sacrificante. Neste primeiro trimestre do ano, a queda do consumo já é de 25% , também atribuída a outras despesas recorrentes do ano, entre elas IPVA, material escolar, IPTU, etc.
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