Luto

Futebol maranhense está de luto

Na tarde desta terça-feira, faleceu o ex-atacante Caio, campeão da Copa Libertadores, do Mundial Interclubes com o Grêmio, em 1983, e maranhense pelo Moto Club em 1989 e pelo Sampaio Corrêa, onde encerrou a carreira como jogador, em 1991

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
O atacante Caio faleceu aos  63 anos, em  São Luís
O atacante Caio faleceu aos 63 anos, em São Luís (Caio H)

São Luís - Faleceu no início da tarde de ontem (12), aos 63 anos, o ex-atacante Caio, autor do primeiro gol do Grêmio na decisão da Copa Libertadores da América de 1983, na vitória de 2 x 1 contra o Peñarol, no Olímpico, em Montevidéu. O ídolo morava em São Luís e sofria com problemas de saúde, por causa de uma trombose.

Luiz Carlos Tavares Franco nasceu no Rio de Janeiro, no dia 16 de março de 1955. Começou a carreira na base do Madureira, mas se profissionalizou pelo Botafogo. Em 1977, começou sua relação com São Luís, quando foi contratado pelo Moto Club, onde ficou até 1979, ao se transferiu para a Portuguesa.

Caio chegou ao Grêmio em 1983 e ficou por duas temporadas. Teve participação fundamental na conquista da Copa Libertadores de 1983, marcando quatro gols, inclusive o primeiro da decisão contra o Peñarol. Jogou também a final do Mundial, em Tóquio, entrando na segunda etapa.

O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense lamentou com enorme pesar a perda de Caio, que ajudou a elevar ainda mais o nome do time, e se solidarizou com os seus familiares, amigos e toda a torcida gremista.
O treinador do Grêmio, Renato Portaluppi, por meio do site oficial do clube, disse que se sentia triste pela morte de Caio. "Mais uma triste notícia nesse início de ano tão complicado. Foi um prazer enorme ter sido campeão mundial ao lado dele", disse o treinador.

Em 1989, Caio retornou ao Moto Club, onde foi campeão maranhense. “Me lembro que joguei contra ele na decisão do título de 89, ele como jogador e eu como treinador. Em 1991, pediu sua contratação e fomos campeões maranhense com o Sampaio Corrêa. Esse foi o último titulo da sua carreira como jogador. Ele tinha extrema qualidade, mas sua melhor qualidade era ser um cara carismático. Perdi um grande amigo”, disse o ex-jogador Edmilson Gomes, o Meinha.

O presidente da Associações de Garantia ao Atleta Profissional (Agape), Juca Baleia, que jogou com Caio, disse estar triste pela morte do ex-jogador. “Joguei com ele no Sampaio Corrêa e posso dizer que era um atleta de grupo. Amigo de todos. Todos que jogaram com ele o admiravam muito”, comentou o ex-goleiro do Sampaio Corrêa.

O ex-atacante estava internado há um mês e meio no Hospital Universitário de São Luís,, onde fez mais um procedimento cirúrgico, mas não resistiu a problemas decorrentes de uma trombose.

Por conta do falecimento de Caio, Sampaio Corrêa e Moto Club decretaram luto oficial e devem prestar homenagem ao jogador no Superclássico, neste domingo (17), às 19h, no Estádio Castelão, pela Copa do Nordeste.

Caio chegou a ter as duas pernas amputadas por conta da trombose. No ano passado, ele foi um dos homenageados no gramado da Arena antes de Grêmio x Corinthians, pelo Brasileirão, por conta do aniversário de 35 anos da conquista do Mundial de Clubes.

O atacante deixa três filhos. A família de Caio não informou o local e o horário do enterro.

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