O período chuvoso traz muita dor de cabeça para moradores de vários bairros de São Luís. É que a grande quantidade de buracos nas vias de algumas regiões da cidade tendem a se tornar obstáculos ainda maiores com as chuvas, sendo os mais prejudicados os condutores de veículos. Além dos buracos, o acúmulo de lixo em áreas indevidas traz preocupação em relação à proliferação de mosquitos que transmitem doenças.
Na região do Angelim e Residencial Pinheiros, englobando bairros que ficam próximos, os buracos são uma realidade em várias ruas e avenidas. É o caso da Avenida A, do Conjunto Manuel Beckman, no Conjunto São Domingos, próximo ao Residencial Pinheiros. Hermínia Barbosa, que reside na área e atende em um pequeno comércio, reclama do descaso do poder público para com a infraestrutura da capital. “A gente sabe que eles não conseguem fazer tudo, mas o básico era preciso que dessem conta. Afinal, ninguém aguenta mais tanto buraco nesta cidade e não há carro que dure. Eu fico aqui na janela e vejo a dificuldade. E o pior é que a gente até se acostuma, achando que é algo normal, quando não é”, disse.
Mais buracos também nas ruas do Residencial Pinheiros, algumas castigadas por deformações e que são cobertas quando está chovendo. O condutor Leandro Ribeiro contou que já faz muito tempo que aquela região da cidade padece com a grande quantidade de buracos. “Eu, como ando de moto, tenho muito trabalho para rodar por aqui. É preciso ser muito bom no volante para se trafegar em São Luís, além de ter muita paciência”, frisou.
Outro problema é o acúmulo de lixo, que nem sempre é recolhido. Na Rua da Mangueira, no Angelim, o lixo acumulado ao lado do Snob Motel incomoda quem caminha pela via. No local, embora haja um contêiner, há lixo espalhado pelo chão: pneus velhos, partes de veículos, caixas de papelão, sucata e diversos outros tipos de material. “O problema é que esse lixo atrai insetos”, disse João Dias, que trabalha nas proximidades.
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