Uma das principais preocupações de quem vai fazer uma viagem aérea é sempre o preço da bagagem, que é pesada no momento do despacho. Para isso, é muito importante que as balanças de pesagem se mantenham dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Neste contexto, o Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (Inmeq-MA) realizou fiscalização das balanças do Aeroporto Internacional de São Luís - Marechal Hugo da Cunha Machado na manhã de ontem (16).

Segundo o presidente do Inmeq-MA, Samuel Melo Júnior, que acompanhou as equipes de fiscais, o objetivo da operação de fiscalização, denominada Aeroporto Legal, foi de encontro a alta demanda de passageiros no aeroporto da capital nesta época do ano. “Avaliamos as balanças do aeroporto e verificamos se, efetivamente, a conservação dos equipamentos estão dentro do padrão estabelecido”, frisou. “Historicamente, considerando as outras operações já realizadas, não averiguamos nenhuma alteração.

Ainda de acordo Samuel Melo, a fiscalização, mesmo sem históricos de surpresas negativas durante as checagens realizadas pelo Inmeq-MA, é bastante demandada pelos usuários, que normalmente duvidam do valor cobrado em relação ao peso. “O usuário sempre nos demanda nesse sentido. Já as verificações acontecem nacionalmente, tendo sido intensificadas neste mês de férias, na capital maranhense”, ressaltou.

‘Alívio’
Para a aposentada Justina Almeida Nunes, o conforto, enquanto passageira, é muito maior ao perceber que as fiscalizações nas balanças de pesagem são realizadas com frequência, já que em outro aeroporto, no estado de São Paulo, ela passou por um problema em relação à divergência do peso ao preço cobrado no momento do check-in. A partir de então, segundo ela, toda atenção é pouca.

“A gente, brasileiro, temos tido os nossos direitos tão usurpados. Então, fiscalizações como essa são sempre muito importantes, pois eu mesma já passei por uma situação em que tive de pagar por um excesso que não existia. Na época, tive que desembolsar cerca de R$ 120,00”, declarou a maranhense.

Já para a pernambucana e coordenadora de eventos Andréa Negreiros, as ações de fiscalizações também são essenciais, mas a responsabilidade deve ser dividida entre o aeroporto e o passageiro. “Devido ao meu trabalho, são sempre frequentes as viagens que preciso fazer de avião. Então, eu já tenho uma base de quanto vai sair a taxa cobrada após a pesagem, porque sempre procuro levar o mesmo peso, buscando, claro, economizar no embarque, aproveitar a viagem e, também, não ser lesada com os possíveis aumentos indevidos na taxa de bagagem”, destacou.

SAIBA MAIS

Além das balanças convencionais, para bagagens dos passageiros, a operação Aeroporto Legal também está sendo realizada nas balanças comerciais, para evitar discrepância entre o peso real e a valor da taxa. “Estamos fiscalizando, também, as balanças comerciais do aeroporto. Aqueles comerciantes que utilizam de pesagem também são nosso alvo, para evitar problemas”, elencou o presidente do INMEQ-MA.

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