Os dois mais cotados, o consultor legislativo do Senado Fábio Gondim e o médico Alan Garcês (PSL) seguem sem uma vaga.
No caso de Gondim, publicação da revista Valor Econômico informou ontem ele não deve mais ser o número 2 do Ministério de Minas e Energia (MME), cargo para o qual era dado como certo até o início da semana.
Ex-secretário de Planejamento e de Gestão e Previdência do governo Roseana Sarney (MDB), no Maranhão, Gondim foi bombardeado nas últimas semanas depois de anunciada sua integração à equipe do presidente eleito.
O principal questionamento dizia respeito ao fato de ele haver sido candidato a deputado federal, em 2014, pelo Partido dos Trabalhadores.
Transição – Membro da equipe de transição do governo eleito, Garcês é outro “maranhense” com aspirações no governo federal.
Médico do Pará, ele iniciou sua carreira política no Maranhão com candidaturas a deputa. Em 2018, pelo mesmo PSL de Bolsonaro, obteve mais de 20 mil votos na disputa por uma vaga na Câmara Federal e destacou-se à frente de mobilizações em apoio ao capitão reformado do Exército Brasileiro.
Apesar de integrar a transição, ainda não foi oficializado como membro da gestão.
Mais bolsonaristas
A ex-prefeita Maura Jorge, que concorreu ao cargo de governadora do Maranhão pelo PSL, quer o controle do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O órgão é chefiado atualmente por George de Melo Aragão, funcionário de carreira que teve sua indicação bancada pelo deputado federal Cléber Verde (PRB). O posto também e almejado pelo ex-vereador Fábio Câmara (PSL).
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