Estado do Samba

Os Foliões: tradição e alegria

Confira mais um O Estado do Samba

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27

A TV O Estado se enche de confete e serpentina a partir de agora. A festa do Carnaval começa mais cedo no Estado do Samba e, para dar o grito da folia, nada melhor que "Os Foliões", campeão de diversos carnavais, trazendo sua alegria contagiante e tradição da nossa cultura. Recebemos para um bom bate-papo Willian e Tunay.

JM - Em 2018, Os Foliões homenagearam o Boi-Bumbá de Parintins. Como foi esse grande encontro?
W T - Pois é, João. Foi um sonho realizado. Não tínhamos a dimensão desse tema, mas fomos e trouxemos para a passarela o Azul e o Vermelho dessa que é um disputa saudável e de sucesso que acontece no Amazonas. Viajamos, trocamos informações, fantasias da melhor qualidade e um Samba-Tema que encantou os brincantes. Trouxemos artistas da região, os bois Garantido e Caprichoso, que inclusive ainda se encontram em nossa sede.

JM - E eles? Qual a impressão de nossa cultura que levaram?
W T - Desde a preparação, quando nos receberam em Parintins de braços abertos, até a participação deles no nosso Carnaval, sempre foi com muita entrega e ansiedade por novas informações culturais. Se apaixonaram por tudo que viram e participaram. E lógico, diversos de nossos artistas também contribuíram com suas participações e enriqueceram a homenagem. Este ano, o Boi-Bumbá, de Parintins, que é originário do nosso Bumba-Meu-Boi, foi reconhecido como Patrimônio do povo brasileiro. Isso muito nos honrou.

JM - Foliões, hoje, não é mais só Carnaval, correto?
W T - Podemos dizer que hoje existe um grupo/entidade polo-cultural que procura levar para o mundo as diversas brincadeiras tanto do carnaval, como do São João. Temos, inclusive, espetáculo natalino, teatro, etc... Realizamos também projetos para crianças e adolescentes em comunidades, oficinas artísticas, a via-sacra na São Pantaleão e, por último, estamos montando o Regional dos Foliões.

JM - Quando nasceu o bloco?
W T - Nasceu em 1976, na Rua Cândido Ribeiro, de uma longa saga de amor pela cultura popular. Desde o final do século XIX, a família Moraes Correa sempre foi realmente dedicada às manifestações culturais. Meu avô paterno, vindo de Viana, firmou residência em São Luís e, a partir daí, envolvimento total com a nossa cultura, rica e diversa, passando pelo saudoso Valmir e o nosso Cabeça Branca, que segue até hoje conosco, nos alimentando com sua força cultural. O bloco foi fundado por Mestre Valmir, seu irmão Valdete, Carlos Augusto, Luis Fernando e Mauro Sérgio, em 1º de Maio.
Hoje temos onze títulos oficiais.

JM - E para 2019? Qual o tema?
W T - Sítio do Pica-Pau Amarelo, homenageando esse gênio da literatura brasileira, Monteiro Lobato. Traremos para a passarela, de maneira lúdica, os queridos personagens e seus grandes contos. E aguardem surpresas agradáveis, que sempre envolvem o público intensamente.

JM - Encerramos aqui, agradecendo a presença agradabilíssima desse, que é um ícone da nossa cultura, "Os Foliões". Não deixe de ver a entrevista completa na sua TV O Estado, onde o bloco inicia e encerra com grandes Sambas-Temas. l

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