Futebol nacional

Felipão admite que eliminação pressiona por título

Técnico do Palmeiras falou sobre a pressão que o time vai sofrer no restante do Brasileirão e da necessidade de conquistar a taça, após eliminação na Copa Libertadores

Gazetapress

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Felipão fez mistério e não revelou a escalação do Palmeiras
Felipão fez mistério e não revelou a escalação do Palmeiras (FELIPÃO PALMEIRAS )

São Paulo (SP) - Fora da Copa Libertadores, o Palmeiras, líder do Campeonato Brasileiro restando sete rodadas para o final da competição, está pressionado pela necessidade de ser campeão. Quem afirma isso é o técnico Luiz Felipe Scolari, que falou sobre a sequência de jogos do Verdão e analisou o empate desta quarta-feira, diante do Boca Juniors, no Allianz Parque.

“Pressiona do jeito que vocês sabem (a eliminação). Uma equipe como o Palmeiras, com a capacidade que temos no nosso grupo, é pressionada a ganhar títulos e é isto que estamos fazendo”, afirmou Felipão.

“Pegamos uma equipe com grande qualificação, o Boca soube jogar, fez a diferença no marcador porque até os 38, 40 minutos lá em Buenos Aires, teve uma chance. É muito qualificada na hora de finalizar, está bem organizada pelo Guillermo Schelotto. Temos de reconhecer que eles foram superiores. É recuperar os jogadores e continuar trabalhando”, completou.

Nesta noite, o Verdão entrou em campo com a necessidade de reverter uma derrota por 2 a 0 sofrida na Bombonera, na última semana. Para complicar ainda mais, o Verdão saiu atrás no marcador logo aos 17 minutos do primeiro tempo, o que obrigava a equipe de Scolari a marcar quatro gols. Dois saíram na etapa final, mas Benedetto fechou o marcador.

“Eu estou acostumado a ganhar e perder, meu amigo. Tenho 30 e poucos anos de carreira, se não estivesse acostumado eu teria de trabalhar em outra coisa. O Boca foi melhor lá, não hoje. Hoje tivemos muita qualidade em todo o tempo e não fizemos o resultado. No 2 a 1, tivemos a chance de fazer o terceiro, mas não aconteceu. Eles tiveram a qualidade para empatar. Não estou preocupado com vitória, derrota, título. Tenho de trabalhar para ganhar, mas já tenho experiência e sou bem calejado”.

O Palmeiras volta a campo neste sábado, em clássico contra o Santos, às 19h (de Brasília), novamente no Allianz Parque. O Verdão tem quatro pontos de vantagem sobre o vice-líder Flamengo. Contra o Peixe, Moisés será a única baixa palestrina por suspensão, enquanto Marcos Rocha e Jean, em transição física, são dúvidas.

Outra ausência certa será do atacante Willian, que sofreu um pequeno estiramento na coxa esquerda e será baixa por duas a três semanas no Alviverde. O atacante foi substituído aos 17 minutos da segunda etapa da partida contra os argentinos, após sentir uma lesão. Depois de exames, realizados nesta quinta-feira, um estiramento foi detectado.

Briga por titularidade

O Palmeiras passou a maior parte do tempo em que Felipão está no comando da equipe disputando três competições concomitantemente. Agora, com o fim da Copa do Brasil (em que caiu na semifinal) e eliminado na Libertadores, o Verdão terá pela frente apenas o Campeonato Brasileiro e Scolari precisará administrar o emocional de seu vasto elenco.

As formações ‘A’ e ‘B’ utilizadas pelo treinador serão dissolvidas nas últimas sete rodadas do Brasileirão. Em meio a alguns titulares indiscutíveis, como Mayke, Bruno Henrique e Dudu, algumas posições estão em aberto para os próximos jogos.

A dupla de zaga, o lateral-esquerdo, o meia armador e o centroavante são as funções indefinidas por enquanto. Na defesa, Gustavo Gómez e Luan, antes titulares apenas no Brasileiro, mas que jogaram as duas semifinais da Liberta contra o Boca Juniors, disputam posição com Antônio Carlos e Edu Dracena. A tendência é que uma dupla seja escolhida, e não misturada, em virtude do entrosamento.

Pela esquerda, Diogo Barbosa segue mostrando deficiência na marcação e, nos últimos jogos, tem pecado no apoio ao ataque. Victor Luiz é seu concorrente, pode ganhar uma oportunidade sábado, contra o Santos e, se for bem, ser mantido.

No terceiro homem de meio-campo, a briga é entre Moisés e Lucas Lima. O camisa 10 jogou na Bombonera e entrou no segundo tempo contra o Flamengo, no Maracanã, mas disse ter atuado “no sacrifício”. Ontem, no Allianz Parque, o 20 do Verdão foi o escolhido e teve atuação apenas regular.

Por fim, Deyverson foi outro que ganhou a vaga de titular contra o Boca Juniors. Miguel Borja, mesmo artilheiro da Libertadores, ficou no banco de reservas e, quando entrou, atuou pela lateral do campo, mantendo o escolhido de Felipão como centroavante. O treinador abordou a disputa dos ‘camisas 9’, já respondendo também sobre a competição nas demais posições.

“Vocês inventam coisas que não existem. Temos 28 jogadores, dependendo de condição física, cartões, como o adversário joga, se tem velocidade, se não, vamos colocar em campo (Borja ou Deyverson). Não tinham time da Libertadores e do Brasileiro. Vamos adaptando a situações”, afirmou o treinador.

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