SÃO LUÍS - O criminoso Leonel Silva Pires Júnior foi solto na última quarta-feira após ter habeas corpus deferido pelo desembargador do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, Ney Belo, e o pagamento da fiança no valor de dez salários mínimos. Ele foi preso durante uma operação da Polícia Federal, na capital, ocorrida no dia 17 de julho deste ano para prender integrantes de uma organização criminosa especializada em aplicar golpes pelo aplicativo do WhatsApp. De acordo com a polícia, esse cerco policial foi um desdobramento de um pedido de investigação que partiu de ministros do governo Michel Temer após terem celulares clonados.
O magistrado, além da liberação, também determinou que o acusado deve comparecer à Justiça a todos os atros de instrução criminal como ainda não pode manter contato com as testemunhas arroladas pelo Ministério Publico Federal e com os demais investigados nessa ação criminal.
Líder da organização
O delegado do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), Odilardo Muniz, declarou que Leonel Silva Pires Júnior seria o chefe dessa organização criminosa. Inclusive, ele chegou a realizar golpes utilizando nomes de deputados estaduais do Maranhão.
Leonel já havia sido indiciado em 2016 por ser o líder de uma quadrilha que aplicava golpes por meio do whatsapp. “Em 2016 ele foi indiciado pela Seic por participar de uma quadrilha do WhatsApp, onde ele era o cabeça e não foi preso porque ele se evadiu do local”, revelou o delegado.
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