O Projeto Fortalecimento da Economia Criativa na Região Metropolitana de São Luís, desenvolvido pelo Sebrae no Maranhão, por meio da sua Unidade Regional em São Luís, têm realizado atividades que integram o plano de ação para os participantes do projeto, que são empreendedores criativos dos empreendedores ligados às artes visuais, audiovisual, games, editoração e música.

No começo de setembro, de 3 a 5, ocorreu a Maratona de Negócios Criativos, que reuniu empreendedores em palestras sobre Economia Criativa, Colaborativa e Compartilhada e Tendências na área de games, com Rafael Gregório Malaquias, do Sebrae-MG, e Carlos Idiart, da Nano BizTools (RS), respectivamente.

Na abertura, o diretor superintendente do Sebrae no Maranhão, João Martins, destacou a importância do engajamento dos criativos que estão inseridos no projeto, nas ações que vem desenvolvidas pelo Sebrae.

“Queremos mostrar que, organizados, orientados e capacitados, os criativos podem galgar resultados surpreendentes. Além disso, a organização do setor colabora na criação de políticas públicas, na formação de redes de criação, salvaguardando e estimulando as propriedades intelectuais. É importante investir de forma assertiva no setor que tanto cresce no mundo inteiro”, pontuou Martins.

A oficina Storytelling e Sensemaking, foi ministrada por Rafael Gregório Malaquias e no último dia a facilitadora Luciana Maman, consultora credenciada ao Sebrae Maranhão, apresentou a Oficina de Modelagem de Negócios.

“É muito importante pensar na economia criativa, que trabalha as nuances culturais, a economia colaborativa, compartilhada, onde temos a responsabilidade de pensar na mudança de uma economia de transformação de impacto em São Luís e isso tudo passa pela formação de uma rede, que pode ser formada por vários atores: empreendedores, Sebrae e poder público”, destacou Raphael Malaquias, durante a sua fala.

Danielle Abreu, gestora do projeto na Unidade Regional do Sebrae em São Luís, reforça que as ações foram planejadas de acordo com as demandas dos setores atendidos pelo projeto. “É preciso reconhecer o processo criativo como uma ferramenta empreendedora e o seu impacto na economia global, compreendendo os processos de gestão e qualificação empresarial, com o fim de adotar uma postura inovadora capaz de gerar diferenciais competitivos”, explicou Danielle.

A gestora também explicou que tem reunido os segmentos para tratar das demandas que eles apresentam. “Reunimos com o segmento de música para mapear as ações que eles necessitam, que sejam feitas dentro do projeto e assim foi com os demais segmentos, com os quais realizamos oficinas de design thinking”, informou.

WORKSHOP

Ainda como parte das ações do projeto realizadas em setembro, no último sábado (15), ocorreu o Workshop sobre Captação de Recursos para Cultura. O workshop foi ministrado pela diretora geral da Severina Produções, Renata Lobo, que trouxe técnicas para elaborar projetos consistentes, que facilitem o acesso à recursos de fundos públicos e privados, existentes no Brasil.

“Tive a oportunidade de conhecer o cenário maranhense em diversos setores como moda, cinema, música. Saio entusiasmada com o desejo de aprender e principalmente de ver as redes colaborativas se formando na nossa frente. Entender alguns processos é extremamente importante para termos êxito na busca por recursos financeiros, mas sobretudo ver os atores destes segmentos unidos e atuando de forma compartilhada é muito rico e fortalece a economia criativa no estado”, frisou Renata.

A cantora e coordenadora do Laborarte, Rosa Reis, destacou que a ação abre muitas possibilidades para quem atua com economia criativa. “Saber como sermos mais assertivos na busca por recursos, que podem nos ajudar nas demandas que temos, seja com música, moda, games, como vimos aqui e não só isso, mas a troca que existe nestes ambientes é muito saudável”, ressaltou.

O público-alvo é de 50 (cinquenta) empreendedores ligados à economia criativa da região metropolitana de São Luís, com ênfase nos segmentos de Artes Visuais (pintura, escultura e fotografia), Audiovisual (televisão, cinema e rádio), Games, Editoração e Música. O prazo de vigência do projeto é de 19 meses, ou seja, de junho de 2018 a dezembro de 2019.

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