Agricultura

Safra de grãos brasileira deve passar de 228 mi de toneladas

Com boa produtividade, a soja é destaque positivo com uma produção que pode chegar a 118,9 milhões de toneladas, segundo dados da Conab

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30
Expectativa para a área plantada é de 61,6 milhões de hectares
Expectativa para a área plantada é de 61,6 milhões de hectares (safra)

BRASÍLIA - A estimativa da safra de grãos do Brasil, a segunda maior da história, deve ser de 228,5 milhões de toneladas, com uma redução de 3,9% ou 9,2 milhões de toneladas a menos que a da safra passada, quando chegou a 237,7 milhões de toneladas. Por sua vez, a expectativa para a área é de 61,6 milhões de hectares, a maior já registrada. Os números são do 10º levantamento divulgado ontem, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Em comparação com o último levantamento, realizado no mês passado, a produção diminuiu 1,2 milhão de toneladas. O resultado da queda se deve aos impactos climáticos que refletiram numa nova estimativa de produtividade para o milho segunda safra. Mesmo com um menor desempenho neste índice, o cereal terá uma produção total de 82,9 milhões de toneladas, sendo grande parte desse volume devido à colheita da segunda safra, algo próximo a 56 milhões de toneladas.
Com boa produtividade, a soja é destaque positivo com uma produção que pode chegar a 118,9 milhões de toneladas. Registraram aumento o algodão em pluma, o feijão segunda safra e o trigo, quando comparados com a safra anterior. O primeiro subiu 28,5%, alcançan­do 1,9 milhão de toneladas, o segundo, 7,7%, chegando a 1,3 milhão de toneladas, e por último o trigo, com aumento de 15% e alcance de 4,9milhões de toneladas.

Área
Entre as culturas avaliadas, a soja registrou o maior volume de área semeada, com um aumento de 33,9 para 35,1 milhões de hectares e ganho absoluto de 1,2 milhão de ha. Outros ganhos absolutos ocorreram com o algodão que chegou a 1,2 milhão de hectares, graças ao aumento de 236,9 mil ha, e com o feijão segunda safra que obteve 1,5 milhão de hectares, com o ganho de 108,3 mil ha. Neste caso, contribuiu muito o feijão caupi que, pelo acréscimo de 158,5 mil ha, obteve 1 milhão de hectares.
O desempenho poderia ser melhor, se não houvesse redução de área do milho primeira e segunda safras, em razão de expectativas de mercado. O primeiro caiu de 5,5 para 5,1 milhões de hectares e o segundo, de 12,1 para 11,6 milhões de hectares.

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