Morte delegado

Inquérito da morte de delegado em fase de conclusão

Último envolvido no crime, Davi Castro Martins, o Olhão, já está preso e confessou ser o autor dos disparos que mataram o policial federal

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31
Davi Castro Martins foi quem fez os disparos contra o delegado David Aragão
Davi Castro Martins foi quem fez os disparos contra o delegado David Aragão (Davi)

SÃO LUÍS - A Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP) tem até a próxima terça-feira, 15, para encaminhar ao Poder Judiciário o inquérito policial que investiga o assassinato do delegado da Polícia Federal, David Farias de Aragão, de 36 anos, fato ocorrido na noite de sábado, 5, durante assalto ocorrido em plena festa de aniversário de cinco anos de sua filha em uma casa na Praia do Meio, no Araçagi, em São José de Ribamar.

O delegado foi morto a tiros, golpes de faca e ainda levou mordida. Há possibilidade de esse inquérito também ser analisado pela Justiça Federal. Ainda na noite de quinta-feira, 10, foi preso o terceiro envolvido no crime, Davi Castro Martins, o Olhão, e localizada a pistola do policial federal, que havia sido levada pelos bandidos.

“Temos até o próximo dia 15 para encaminhar o inquérito policial para a justiça. A partir desse prazo, o que tiver de ser investigado será por meio de autocomplementar”, disse o delegado Jeffrey Furtado. Ele informou que a prisão de Davi Castro ocorreu no Residencial Amendoeira, área do Maracanã. Estava com ele a pistola que pertencia ao policial federal, com a qual foi baleado.

Davi Castro ainda na noite de quinta-feira foi ouvido na sede da SHPP. Ele declarou que tomou a arma do delegado federal durante a luta corporal e ainda mordeu e atirou no policial federal. O criminoso confirmou que foi o adolescente de 17 anos, já apreendido, o autor dos golpes de faca.

Esse menor foi apreendido na segunda-feira, 7, em uma quitinete no bairro Divinéia. O outro acusado, Wanderson de Morais Baldez, de 18 anos, foi preso na madrugada de domingo, 6, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Luizão, para onde foi após o assalto, em busca de tratamento, já que havia sido baleado pelo delegado.

Ainda segundo Jeffrey Furtado, ainda nesta sexta-feira, 11, policiais realizaram buscas na área da Vila Luizão e bairros adjacentes com o objetivo de recuperar os objetos roubados da casa do policial federal. A polícia ainda está aguardando o resultado de exames periciais feitos pela Superintendência da Polícia Técnica.

Um desses exames é o de comparação balística. Jeffery Furtado informou que a reprodução simulada está previsto para ocorrer no início da próxima semana no mesmo local e horário do crime.

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