Habitação

São Luís está no Feirão da Caixa Própria, em maio

Evento ocorrerá em 15 cidades durante três finais de semana de maio; na capital maranhense, o feirão acontecerá no Multicenter Sebrae, com a oferta de 7.800 imóveis

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31

BRASÍLIA - São Luís está entre as 15 cidades onde vai acontecer a 14ª edição do Feirão da Casa Própria, oferecerá 202.793 imóveis novos e usados, informou o presidente da Caixa Econômica, Nelson Antônio de Souza, ontem. No ano passado, a oferta foi de 230 mil unidades. A expectativa é atrair R$ 15 bilhões em volume de negócios, ante R$ 13 bilhões no ano passado. Na capital maranhense, o feirão acontecerá de 18 a 20 de maio, no Multicenter Sebrae, com a oferta de 7.800 imóveis.

O evento ocorrerá durante três finais de semana de maio, e reunirá ofertas de 422 correspondentes imobiliários, 559 construtoras e 124 imobiliárias. Serão ofertados cerca de 179 mil imóveis novos (inclusive na planta) e 23 mil usados.

As condições de financiamento serão as mesmas exigidas nas agências da Caixa. O prazo máximo para financiar a casa própria é de 35 anos, e o comprometimento da renda não pode ultrapassar 30%, sendo possível compôr a renda familiar.

Os interessados devem levar um documento de identidade (CPF), comprovante de renda e de endereço.

O Feirão da Caixa é considerado o maior evento do mercado imobiliário brasileiro. Os negócios realizados no feirão costumam representar cerca de 12% dos financiamentos efetivados no ano pelo banco.

Segundo a Caixa, a aprovação do crédito durante o feirão será baseada nas informações do perfil do cliente, como renda, capacidade de pagamento e ausência de restrições cadastrais.

A Caixa lembra que no site do banco os interessados em adquirir um imóvel podem fazer simulações e acessar informações sobre o uso do FGTS no financiamento imobiliário e a documentação necessária. Em caso de dúvida, a Caixa oferece ainda o telefone 0800 726 0101.

No ano passado, o feirão ofereceu cerca de 230 mil imóveis em 14 cidades, reunindo ofertas de 548 construtoras e 185 imobiliárias.

Queda nos juros

A Caixa anunciou no último dia 16 a redução dos juros para financiamento da casa própria e o aumento do percentual do valor a ser financiado para compra de imóvel usado. As mudanças são para linhas de financiamento que utilizam recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo.

Para o presidente da Caixa, a redução dos juros já teve reflexos no mercado de crédito imobiliário.

Para compra de imóveis pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH), onde estão enquadrados os imóveis residenciais de até R$ 800 mil para todo o país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, cujo limite é de R$ 950 mil, a taxa mínima de juros caiu de 10,25% para 9% ao ano.

Para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), cujos valores dos imóveis são acima dos limites do SFH, a taxa mínima caiu de 11,25% para 10% ao ano.

O percentual do valor a ser financiado dos imóveis usados subiu de 50% para 70%. Para unidades novas, foi mantido o percentual de 80% no teto do financiamento.

O banco informou que possui R$ 82,1 bilhões para o crédito habitacional neste ano.

A mudança ocorre após a Caixa reduzir duas vezes o teto de financiamento de imóveis em 2017, deixar de ter as taxas mais baixas do mercado e perder a liderança nas linhas de crédito com recurso da poupança entre novembro do ano passado e janeiro deste ano.

Por concentrar a grande maioria das operações financiadas com recursos do FGTS, a Caixa ainda segue com folga como o principal agente financeiro de crédito imobiliário, com participação historicamente ao redor de 65%. No segmento de financiamentos com recursos da poupança, entretanto, o banco viu sua fatia de mercado cair para 19,5% em janeiro, ante um patamar de 38% nos dois últimos anos.

O encolhimento da Caixa preocupa as incorporadoras porque acontece num momento de recuperação do mercado, após 3 anos consecutivos de queda no volume de empréstimos imobiliários. O crédito no setor fechou 2017 em R$ 43,15 bilhões, queda de 7,4% ante o ano anterior e menos da metade do patamar de 2014 (R$ 112,9 bilhões).

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