Manifestação

Professores municipais fazem protesto e exigem melhorias

Profissionais alegam má qualidade na gestão municipal, falta de estrutura nas escolas e defasagem salarial; eles fizeram passeata na Av. Beira-Mar

Igor Linhares / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31

Professores da rede municipal paralisaram atividades por um dia e realizaram uma manifestação, na manhã de quarta-feira, 25, por meio do Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação). A concentração teve início na Pra­ça Maria Aragão, e depois eles saíram em passeata pela Avenida Beira-Mar, no centro da capital. Entre as reivindicações, os docentes alegaram que a Prefeitura não tem realizado uma boa gestão na educação e criticaram a defasagem salarial.

Eles aproveitaram o protesto para reivindicar questões estruturais nas escolas municipais, salientando que a falta de reparos estruturais ocasionou acidentes que poderiam ter vitimado alunos, lembrando que o teto de cinco escolas desabou, em 2017.

A professora Aline Penha disse que a manifestação não é só por uma questão salarial, mas para garantir melhor qualidade de ensino para os alunos, que são os maiores prejudicados com a paralisação e a situação em que se encontram as escolas.

“Não estamos protestando apenas por causa do reajuste, mas porque queremos que haja respeito para com a educação em ge­ral, pela Prefeitura”, frisou.

Com os profissionais da educação municipal em paralisação por um dia, mais de 4 mil alunos foram prejudicados, ficando sem aula.

A presidente do Sindeducação, Elisabeth Castelo Branco, disse que as atividades foram paralisadas para mostrar ao prefeito Edivaldo Holanda Jr. que a classe de professores não vai aceitar a omissão e o descaso com a educação de São Luís. Disse, ainda, que os recursos da educação não estão sendo aplicados de forma devida. “A Prefeitura de São Luís, em 2017, deixou de investir mais de R$ 46 milhões na educação. Nós temos os recursos do Fundeb, os recursos próprios do Município, e percebemos que não existe um planejamento orçamentário concreto com a nossa cidade”, afirmou.

SAIBA MAIS

Com a paralisação para reivindicações por parte dos professores, 13 escolas ficaram sem aula e deixaram alunos sem garantia de seu direito à educação. São elas:
UEB Antônio Vieira
UEB Arimatéia Cisne
UEB Professor Nascimento de Moraes
UEB Professor Mata Roma
UEB Alberico Silva – CIEP
Anexo II da UEB Prof. Ronald Carvalho: Terceiro Milênio
UEB José Ribamar Bogéa – polo
UEB Evandro Bessa (Estiva)
Anexo da UEB Alberto Pinheiro: Nossa Senhora Aparecida
UEB Monsenhor Frederico Chaves (infantil)
UEB Newton Neves
UEB Tancredo Neves

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