SÃO LUÍS - O foragido do sistema penitenciário do Maranhão, identificado como Cláudio Kelson de Sousa Rodrigues, o Kaká, idade não revelada, vai ser transferido ainda esta semana para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Segundo a polícia, esse criminoso foi preso na noite de terça-feira, 27, na cidade de Petrolina, no sertão pernambucano. Ele foi um dos 36 internos resgatados da Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 6, antigo Casa de Detenção Provisória de Pedrinhas, no dia 21 de maio do ano passado.
A polícia informou, também, que policiais da PM de Pernambuco e da Federal, com apoio da Companhia Independente de Policiamento Especializado na Caatinga, prenderam o foragido do Maranhão em um conjunto residencial do programa federal Minha Casa, Minha Vida, no bairro Monsenhor Bernardino, na cidade de Petrolina.
O criminoso, ao ser abordado, se identificou com nome falso e apresentou uma carteira de motorista falsa em nome de Janderson Brito de Oliveira. Ainda nesse local, a polícia apreendeu uma carteira de identidade em nome de Edvan de Souza Costa, maconha e munições de calibres diversos.
Resgate
Na noite do dia 21 de maio do ano passado, um grupo criminoso trocou tiros com a polícia e conseguiu explodir o muro dos fundos da Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 6 (UPSL 6), antigo Centro de Detenção Provisória (CDP), e resgataram 36 apenados do bloco Gama.
Segundo a polícia, um dos objetivos dessa ação era resgatar sete acusados de roubos e assaltos a bancos, identificados como Renato Costa Sousa, Paulo de Caldas Santos, Wanderluz Gomes da Silva, Ronath Correia Coelho, Waldemir Laurindo Flores, Fernando Machado Vasconcelos e Cláudio Kelson de Sousa Rodrigues.
A polícia realizou incursões na cidade e conseguiu recapturar 15 foragidos e cinco criminosos foram mortos durante troca de tiros. Entre os criminosos mortos estão Sebastião Araújo de Almeida, Jocimar Pires Mendonça e Geandro Silva Santos, que respondia por assassinato e tentativa de homicídio. Ele teria participado da chacina ocorrida no dia 23 de maio de 2015, na praia de Ponta Verde, em Panaquatira, e resultou na morte de cinco pessoas. Uma das vítimas foi o soldado da Polícia Militar Max Müller Rodrigues Carvalho, de 27 anos.
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