Linchamento

Suspeito de homicídio é espancado até a morte na área do Coroadinho

João Carlos Pereira foi apontado como autor do assassinato da filha de sua prima, que foi sequestrada segunda-feira e estranqulada no Alto São Sebastião

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
Casa onde ocorreu a morte de João Carlos Pereira
Casa onde ocorreu a morte de João Carlos Pereira (Linchamento)

SÃO LUÍS - Um duplo homicídio marcou a Terça-Feira de Carnaval, 13, na área do Coroadinho. Segundo a polícia, João Carlos Pereira, de 27 anos, foi linchado dentro de sua residência, na avenida José Sarney, no Alto São Sebastião, devido ser o principal acusado da morte da filha de sua prima, identificada como Rayane dos Remédios Costa Rodrigues, de 20 anos, por asfixia.

A rua onde moravam as vítimas ficou lotada. Muitos moradores queriam saber informações sobre o caso, enquanto os parentes das vítimas estavam em estado de choque. As guarnições da Polícia Militar foram acionadas e isolaram a área até a chegada dos peritos do Instituto de Criminalística (Icrim).

O soldado B. Costa, lotado na Unidade de Segurança Comunitária (USC) do Coroadinho, informou que Rayane Costa estava desaparecida desde a noite de segunda-feira, 12, e foi encontrada morta por populares dentro de uma casa, na Avenida José Sarney, no Alto São Sebastião, que somente João Carlos Pereira tinha acesso. O corpo dela apresentava sinais de estrangulamento. “Havia marcas roxas no pescoço e a vítima estava vestida”, declarou o militar.

Ainda de acordo com as informações do militar, populares revoltados se deslocaram até a casa de João Carlos e realizaram o linchamento. Ele levou várias pauladas na cabeça, nos braços e nas pernas e morreu no local. “Há informações de moradores que João Carlos pretendia fugir da cidade e estava com roupas dentro de uma bolsa de viagem”, disse o soldado B. Costa.

Os corpos das vítimas foram removidos para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para serem periciados. O soldado também informou que há possibilidade de Rayane Costa ter sido violentada sexualmente antes de ser assassinada.

Os casos vão ser investigados pela Delegacia de Polícia Civil do Bom Jesus e pela Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP) para identificar os autores do linchamento.

Este foi o terceiro caso de linchamento este ano na Região Metropolitana de São Luís. O primeiro ocorreu dia 20 de janeiro e a vítima foi Jorge Luís Baima de Araujo. O segundo caso foi em Iguaíba, em Paço do Lumiar, no dia 30 do mesmo mês, e a vítima foi William Pinheiro, 28 anos, que era acusado de espirar mulheres, suas vizinhas, durante o banho no no quintal de suas casas.

Confronto

O integrante de facção criminosa, identificado como Antônio Francisco Lira Mesquita, Nego Tonho, de 24 anos, acusado de promover tiroteio na cidade de Codó, morreu ao trocar tiros com policiais militares durante a noite da última segunda-feira, no bairro Codó Novo.

Ainda segundo a polícia, Nego Tonho estava efetuado disparos em via pública e os moradores acionaram a polícia. Os militares ao chegarem ao Codó Novo foram recebidos a tiros. Houve reação e um dos tiros atingiu o criminoso e veio a falecer no local. O corpo dele foi levado para o hospital desse município para ser periciado.

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