É com grande dificuldade que os moradores do Jardim Turu transitam, tanto a pé como em veículos, em ruas do bairro, que estão há mais de seis meses passando por obras do Governo do Estado. O problema é que o lamaçal, formado pela água da chuva, torna quase impossível transitar pelas vias.

Esse não é um fato isolado em apenas uma rua. Pelo menos sete vias paralelas, entre a Rua A e a Rua G, estão comprometidas com o lamaçal, complicando a vida de quem mora nessas vias ou precisa ir a alguma das residências situadas nelas.

Outro problema é que, com a lama impossibilitando os veículos de trafegarem, os carros da limpeza urbana também não têm acesso, fazendo com que os moradores precisem deixar os sacos de lixo bem longe de suas residências.

Essa situação foi confirmada pelo militar Roque Santana, de 42 anos, que precisou se deslocar até a avenida para descartar o lixo. “A gente fica nessa situação complicada até para jogar o lixo fora. É uma falta de infraestrutura terrível. Na verdade, nunca tivemos uma infraestrutura de qualidade, mas agora está ainda pior”, relatou.

Ainda segundo o militar, o problema com as ruas ocasiona outro, que agride o meio ambiente. “Como os moradores não conseguem deixar o lixo na porta para a coleta levar, nós temos de levar até as avenidas, onde o carro consegue passar. Só que com esse tanto de pessoas levando lixo até lá, o espaço se torna um lixão, ficando perigoso, com a proliferação do mosquito da dengue”, frisou.

Outro morador a reclamar da situação foi o eletromecânico Augusto César Azevedo, de 50 anos, que estava lavando sua garagem e calçada por causa da grande concentração de lama. “A gente sente uma dificuldade muito grande para conseguir andar por aqui. Para conseguir entrar com um carro, é uma luta. Tem gente que precisa deixar o carro no começo da rua”, afirmou.

O Estado entrou em contato com o Governo do Maranhão para saber prazos de conclusão da obra, além de medidas para que problemas como esses sejam reduzidos e, por meio de nota, a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) informou que o período de chuvas prejudicou o cronograma de entrega da obra, mas ressaltou que a empresa responsável pela execução dos serviços tomará providências necessárias para minimizar os transtornos e que, tão logo as chuvas cessem, os trabalhos serão reiniciados.

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