Salários atrasados

Funcionários paralisam atividades em hospital por falta de pagamento

Trabalhadores terceirizados, que atuam no setor de portaria do Hospital Carlos Macieira, no Calhau, não compareceram ao serviço, em represália pelos salários atrasados desde novembro

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
Portaria do Hospital Carlos Macieira ficou desguarnecida ontem
Portaria do Hospital Carlos Macieira ficou desguarnecida ontem (portaria HCM)

A portaria do Hospital Carlos Macieira (HCM), no Calhau, amanheceu vazia, na quinta-feira, 18. Após três meses de espera pelos salários atrasados e cinco meses sem cestas básicas, os trabalhadores terceirizados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que fazem parte da empresa Amazonas, resolveram cruzar os braços até que seja regularizado o pagamento.

Segundo informações de uma funcionária, que não quis se identificar, desde que pararam suas atividades a empresa
Amazonas, que é responsável pelos trabalhadores, assim como o Governo do Estado não se pronunciaram sobre o assunto, deixando os funcionários sem explicações.

Ainda segundo informações, funcionários de outra terceirizada do HCM estavam com salários atrasados. Porém, após diversas reclamações ao Governo, o pagamento foi feito, mesmo alegando a falta de recurso, o que intriga os trabalhadores.

Entenda o caso
Os terceirizados da empresa Amazonas Serviços prestam serviço para o HCM, que mantém vínculo com o Instituto Gerir, contratado pelo SES. Os trabalhadores da Amazonas atuam na função de agentes de portaria. São cerca de 35 profissionais sem salários desde novembro de 2017.

A ausência dos funcionários na portaria do hospital compromete a segurança e o atendimento na unidade de saúde, já que a falta de recurso deixou os trabalhadores desmotivados a realizar qualquer serviço.

O Estado esteve no local e se deparou com a portaria vazia e pessoas que precisavam de informações sem saber onde e com quem obtê-las.

Além da falta de salário, os agentes da portaria se queixam de desvio da função. Segundo eles, frequentemente são designados, pela direção dos HCM, para registrar entrada e saída de óbitos e intervir em conflitos de acompanhantes, por falta de atendimento prestado.

Comunicada sobre o problema, a Secretaria do Estado da Saúde negou que os profissionais tenham paralisado suas atividades e informou que o Instituto Gerir efetuou o pagamento do salário dos trabalhadores na quarta-feira, 17.

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