Balneabilidade

38% dos trechos da orla da Ilha estão impróprios para banho

Oito dos 21 trechos analisados recentemente estão impróprios para banho; na manhã de sexta-feira, as placas que informam a balneabilidade ainda não haviam sido trocadas e banhistas não tinham ciência da real situação da orla

Robert W. Valporto / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
Trecho de praia impróprio continuava com placa de próprio, na manhã de sexta-feira, na Ponta d’Areia
Trecho de praia impróprio continuava com placa de próprio, na manhã de sexta-feira, na Ponta d’Areia (balneabilidade)

Os mais recentes dados divulgados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) dão conta de que oito dos 21 trechos avaliadas da orla da Ilha, ou seja, 38% da orla, estão impróprios para banho. No penúltimo relatório divulgado, no dia 29 de dezembro de 2017, sete trechos estavam nessa condição. Até o dia 21 de dezembro do ano passado, apenas duas dessas praias estavam inadequadas para banho.

O maior número de trechos impróprios está localizado na Praia da Ponta d’Areia: atrás do Hotel Praia Mar, atrás do Bar do Dodô, em frente à Praça de Apoio ao Banhista, em frente ao Hotel Brisa Mar e em frente ao Edifício Herbene Regadas, totalizando cinco pontos.

Os outros trechos impróprios - são dois na Praia de São Marcos, em frente à Barraca da Marcela e na Foz do Rio, e um ponto localizado na Praia do Olho d’Água, à direita da Elevatória Pimenta I.

Mesmo com os dados mais recentes, na manhã de sexta-feira, 5, as placas identificavam a maior parte desses trechos de praia como próprios para banho, o que dá segurança aos banhistas e turistas que frequentam a orla. É o que confirmou Karinna de Souza, de 40 anos, gerente de um bar e restaurante na Praia de São Marcos.

“A gente tem percebido que o movimento aqui é maior do que no mesmo período no ano passado. Isso está se devendo muito aos que vêm banhar, já que é possível notar que o número de banhistas está bem maior. Muitos turistas têm vindo aqui esses dias, sobretudo de Belém, Brasília e da Baixada Maranhense. Alguns dizem para a gente que está mais seguro com a informação nas placas de que as praias estão próprias para banho”, enfatizou.

Esse movimento intensificado foi confirmado por Zenaide Costa, de 30 anos, garçonete de outro restaurante naquela região. “A gente tem nossos clientes da casa, mas percebemos muitos turistas que estão vindo visitar nosso restaurante e estão banhando no mar, por estarem se sentindo seguros com as placas que informam que estão próprias para eles banharem”, contou.

O Estado entrou em contato com a Sema para saber o motivo pelo qual as placas não foram trocadas nos pontos que constam como impróprios para banho, e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) informou, em nota, que o laudo de balneabilidade das praias é divulgado semanalmente pelo órgão, sempre às quintas-feiras, e que a troca das placas é realizada toda as sextas-feiras, portanto dentro do prazo.

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