São Silvestre

Corredor etíope vence a corrida internacional São Silvestre

Queniana Filomena Cheyech foi a grande campeã da prova feminina; brasileiros ficaram de fora do pódio

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
Etíope venceu a corrida São Silvestre
Etíope venceu a corrida São Silvestre (Etíope vence a São Silvestre)

Mais uma vez os brasileiros foram coadjuvantes na Corrida Internacional de São Silvestre. Na prova de ontem, quando foi realizada a 93ª edição da tradicional prova pelas ruas de São Paulo, o etíope Dawit Admasu venceu a disputa masculina, enquanto no feminino quem ganhou foi a queniana Flomena Cheyech. O melhor brasileiro na disputa foi Joziane Cardoso, que ficou na décima colocação. Essa foi a primeira vez desde 2011 que a São Silvestre não teve sequer um atleta do País no pódio.

Na elite masculina, o grupo se manteve unido, até que o queniano Edwin Kipsang Rotich foi calçado pelo brasileiro Wellington Bezerra e acabou caindo. Mas ele não se desestabilizou e pouco depois assumiu a liderança da prova, mantendo um bom ritmo. Mas Dawit Admasu e Paul Lonyangata estavam ainda na cola dele.

Só que Admasu pouco depois assumiu a liderança e manteve passadas firmes para abrir uma vantagem confortável. E conseguiu manter a dianteira e cruzar a linha de chegada em primeiro com o tempo de 44min15, seguido por seu compatriota Belay Bezabh e pelo queniano Rotich. O melhor brasileiro foi Ederson Vilela Pereira, na 11ª posição.

Admasu não começou bem a prova, mas depois apresentou excelente resistência e mostrou porque era um dos favoritos para ganhar a prova masculina. O etíope foi o campeão em 2014 e na edição do ano passado terminou na segunda colocação.

Além de Admasu , outro etíope terminou entre os cinco primeiros da prova masculina. Belay Bezabh brigou na reta final pelo principal lugar da corrida e ficou com a segunda posição. Já Paul Kipchumba Lonyangata se esforçou até os metros finais para garantir a quinta posição e fechar o pódio, segundo queniano no pódio.

Assim que a largada foi dada, o primeiro pelotão destacou-se do restante já nos metros e quilômetros iniciais, situação comum durante a Corrida Internacional de São Silvestre. Nos primeiros minutos de prova o brasileiro Andre Luiz Silva Antonio era o corredor a frente dos demais, logo após a saída da Avenida Paulista, local de largada da prova.

Pouco tempo depois, o grupo formado por alguns favoritos já se distanciou dos demais. Com o brasileiro Wellington Bezerra da Silva entre eles, os dois destaques eram os quenianos Paul Kipkorir Kipkemoi e Stanley Biwott que lideravam o montante.

Com pouco mais de dez minutos de prova, um pequeno deslize marcou a prova masculina. Wellington Bezerra da Silva escorregou e acabou entrelaçando as pernas durante o trajeto do Pacaembu, derrubando acidentalmente o queniano Edwin Rotich. No fim, o título ficou com o etíope que apresentou o melhor desempenho na prova. l

Queniana foi a grande campeã da prova feminina

A prova feminina da 93ª Corrida Internacional de São Silvestre teve como vencedora uma corredora já conhecida da prova. Segunda colocada na edição do ano passado, Flomena Cheyech Daniel, corredora do Quênia, conquistou a vitória neste ano com o tempo de 50min18s.

Para conseguir um resultado diferente da temporada passada, a atleta adotou uma estratégia diferente da do ano passado. Com um ritmo intenso desde os primeiro metros, a corredora que disputou utilizando o número 1 no peito, abriu uma enorme vantagem logo no início. Na edição passada, a escolha de Flomena havia sido ter um começo de prova menos desgastante, porém a recuperação final não atingiu o resultado esperado, apesar de um tempo melhor em relação ao deste ano: 49min15s.

Entre as participantes brasileiras, a melhor colocada foi Joziane Silva Cardoso, que encerrou a prova na décima colocação.

A corrida

Não demorou muito para que um pelotão de frente se destacasse logo nos primeiros quilômetros. Lideradas pela queniana Flomena Cheyech Daniel desde os primeiros momentos, o grupo já consegui desgrudar do restante.

Antes mesmo das competidoras completar os primeiros 5 quilômetros de prova, a competidora que corria exibindo o número conseguiu abrir uma boa vantagem sobre as suas adversárias. Durante a sua passagem ao lado do Estádio do Pacaembu, a queniana já havia aberto uma distância considerável de 100 metros sobre as concorrentes.

A vantagem de Flomena Cheyech só aumentava. Com pouco mais de 10 quilômetros de prova, a corredora conseguia correr sob o Viaduto Nove de Julho já sem nenhuma concorrente a sua volta.

Subida

Quando a corredora queniana, que chegou na segunda colocação da 92ª edição da São Silvestre do ano passado, atingiu a parte mais complicada da prova, a temida subida da Avenida Brigadeiro Luis António, a sua vantagem era muito promissora, tanto que quando olhava para trás, a corredora não conseguia enxergar a sua adversária mais próxima, a etíope Sintayehu Hailemichael.

Nos metros finais da prova, já dentro da Avenida Paulista, a corredora teve a certeza de vitória. Extremamente ovacionado pelo público, Flomena Cheyech encerrou a disputa com uma vantagem de quase 350 metros em relação as demais corredoras, e encerrou a prova com um tempo de 50min18s, conquistando o título da 93 edição da Corrida Internacional de São Silvestre.

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