Sem grupo fechado

Tite projeta chance para Grohe e Hernanes na Seleção Brasileira

Técnico da Seleção Brasileira afirmou que seu grupo está quase fechado, mas não descartou a possibilidade de observar esses jogadores que se destacaram

Gazetapress

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
Tite afirma que fará novas experiência no grupo que vai levar para a Copa da Rússia
Tite afirma que fará novas experiência no grupo que vai levar para a Copa da Rússia (TITE SELEÇÃO)

SÃO LUÍS - O sucesso da seleção brasileira no pouco tempo de trabalho de Tite fez com que rapidamente o elenco ficasse quase fechado para a Copa do Mundo do ano que vem, na Rússia. Mas há menos de seis meses para o início da competição, o próprio treinador admitiu que ainda pretende observar alguns novos nomes antes de selar de vez o grupo que disputará o torneio.

Tite confirmou que dificilmente utilizará os amistosos de preparação da seleção para realizar testes, já que considerou necessário estes jogos para consolidar a equipe que definiu como base. No entanto, ao ser perguntado sobre possíveis surpresas nas próximas listas, o treinador admitiu a possibilidade de novidades e citou dois nomes em especial.

"Do Grêmio, mais especificamente, o (Marcelo) Grohe. Quero ter essa pressão, de atletas estando em alto nível, como tiveram outros jogadores que acabaram o Brasileiro em alta e que quero observar. Hernanes é um deles. Mas é preciso consistência para que eles possam ter continuidade e buscar uma convocação", declarou em entrevista ao SporTV, nesta quinta-feira.

Mas não é apenas com a observação de jogadores que Tite se preocupa. Recentemente, o treinador e sua comissão técnica estiveram na Europa e acompanharam algumas partidas por campeonatos nacionais e pela Liga dos Campeões. Nesta semana, em especial, o comandante brasileiro conheceu Pep Guardiola, com quem conversou sobre conceitos do futebol. Segundo ele, tudo para "potencializar" o tempo restante e auxiliar na preparação da seleção.

"Tenho que acompanhar, falar com os técnicos, assistir a jogos, para convocar bem.
Não tenho escolha. Pelo tempo que eu tive de trabalho, preciso deste estágio de afirmação, de consolidar a equipe, dar carimbo. Tenho que potencializar isso tudo. Mas claro que está aberto para seis, sete jogadores para buscar uma convocação", considerou.

Boa fase

Não há dúvidas de que 2017 foi um ano especial para a Seleção Brasileira principal. Classificação antecipada para a Copa do Mundo, primeiro lugar na tabela das Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial e números expressivos marcaram a trajetória da equipe comandada por Tite. Um deles, por sinal, entra para a história da Canarinho: a defesa menos vazada de todos os tempos.

O levantamento da CBF levou em conta todos os anos em que o Brasil entrou em campo mais de três vezes para enfrentar seleções. Nesta comparação, 2017 fica à frente dos demais anos com uma média de 0,36 gol sofrido por jogo. Foram quatro em 11 jogos.

“É um número interessante, mas é importante ressaltar: construímos esta solidez defensiva através de um sistema onde todos trabalham de forma conjunta. Temos como proposta a busca incessante pela retomada da posse de bola e de um jogo sustentável com a participação de todos”, comentou o técnico Tite.

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