Evento

Uma aula exclusivamente para o público feminino

Mulheres apreenderam técnicas de defesa pessoal em pleno shopping da cidade e ainda participaram de outras atividades da Semana de Combate ao Feminicídio realizada pela SHPP

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
O professor de Muay Thai disse que a aula de defesa pessoal trabalha os membros inferiores e superiores do ser humano.
O professor de Muay Thai disse que a aula de defesa pessoal trabalha os membros inferiores e superiores do ser humano. (Aula de defesa pessoal)

Uma aula de defesa pessoal exclusivamente para o público feminino. Esta foi uma das atividades da Semana de Combate ao Feminicídio, que tem como tema “Quem silencia, dá voz à violência, realizado pelo Departamento de Feminicídio da Superintendência Estadual de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP). O evento teve início na noite da última sexta-feira, no Shopping da Ilha, no bairro do Maranhão Novo, e se estende até segunda-feira, 13. Neste dia vai ser lançada a Lei 10.700/2017, que institui o dia 13 de novembro como o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, durante uma audiência pública, na sede da Assembleia Legislativa, localizada no Sítio do Rangedor.

“Toda mulher pode se defender de qualquer situação de perigo, mas sem a presença de arma de fogo e com a aula de defesa pessoal é possível despertar esse potencial físico”, declarou a delegada Viviane Azambuja, que é coordenadora do Departamento de Feminicídio. Ela ainda disse que a aula de defesa pessoal ocorreu no dia da abertura do evento e foi ministrada pelo professor de Muay Thai, Delta.

Ainda segundo a delegada, esse tipo de aula atraiu uma grande quantidade de pessoas, inclusive, homens, que estavam no shopping. “A aula foi destinada especificamente para as mulheres”, especificou Viviane Azambuja.

O professor de Muay Thai disse que a aula de defesa pessoal trabalha os membros inferiores e superiores do ser humano e as costas. Além disso, essa atividade desenvolve o reflexo e a agilidade.

Mais programação

A delegada informou que ainda durante a abertura desse evento teve a apresentação do “Ballet Feminicídio”, que narrou a vida da ativista Bárbara Pena. Uma mulher que foi queimada pelo marido e jogada do sexto andar de um prédio, em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, no ano de 2013, mas não morreu.

Também no período da tarde de sábado, 11, ocorreu a caminhada pelo fim do Feminicídio, na Avenida Litorânea, e contou com a presença de vários ativistas como também dos familiares e amigos da Alanna Ludmila, que foi morta e teve o corpo sepultado em uma cova rasa no quintal de sua residência, no Maiobão, na cidade de Paço, no começo deste mês. No domingo, 12, a partir da 8h vai ocorrer o ato show, na feirinha da praça Benedito Leite, no Centro.

Serviço

Denuncie pelos números


190 / 180 / (98) 99176 7142

Disque denúncia: (98) 3223 5800 (capital) e 0800-313-5800 (interior)

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