Projeto estudantil de luta pela paz, em Guimarães-MA
Segundo a organização do grupo, vários estudantes já se interessaram para participar do grupo a partir do ano que vem e espera-se que esse número fique cada vez maior e que apoios para o projeto possam vir a aparecer.
GUIMARÃES - “Muito mais do que pela paz nos países que estão em guerra, nossa luta é pela paz na política que há grandes confrontos além do necessário no Brasil” disse a estudante de Guimarães, Karina Reis, de 15 anos, que faz parte do grupo Arte, Cor e Brilho, que por meio da dança apresentam cultura e lutas.
Vários temas já foram abordados durante as apresentações realizadas nos quatro anos de existência do grupo, composto exclusivamente por estudantes de escolas públicas da cidade de Guimarães. Em 2017, o tema abordado foi a “Paz Mundial”. O projeto, que é sem fins lucrativos e conta apenas com apoio dos pais dos estudantes e de professores que queiram ajudar, surgiu em 2013 na escola Maria Firmina dos Reis, em Guimarães. Atualmente, cerca de 26 estudantes participam do grupo.
A professora Jadna Correa, fundadora e coordenadora do grupo, disse que o projeto ajuda a levar uma mensagem é sensibilizar a sociedade pelos temas tratados. “Nós conseguimos levar a todos que os estudantes estão demonstrando, por meio da arte, uma luta que travam. Além disso, eles aprendem a ter compromisso, responsabilidade e interesse mútuo. Tudo que eles aprendem durante os três meses de preparação eles levam para a vida”, relatou.
Uma das estudantes é Ana Claudia Ramos, de 12 anos, que disse o motivo de achar importante participar dessas atividades. “A gente vê muitas coisas acontecendo no mundo e é muito bom podermos ser elogiados por defender boas causas pelas pessoas de nossa cidade e do nosso estado”, disse ela.
Já o estudante Victor e Lemos, de 16 anos, disse acha divertido participar é muito apreende com as apresentações. “Sigo os passos da mãe que já dançou. Além disso, acho que com a dança a gente pode mostrar os sentimentos. Com isso, queremos mostrar a realidade dos vários países que carecem de paz”, conclui.
Segundo a organização do grupo, vários estudantes já se interessaram para participar do grupo a partir do ano que vem e espera-se que esse número fique cada vez maior e que apoios para o projeto possam vir a aparecer.
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